quarta-feira, 31 de julho de 2019

ISLÂNDIA


ISLÂNDIA

AVIAO: FL - SP: R$ 330,00
SP - NY: R$ 780,00
NY - KEF: R$ 1.233,00


HOTEIS:
Laugarvatn: R$ 176,00 (1 noite)
Vik: R$ 360,00 (1 noite)
Djupivogur: R$ 158,00 (1 noite)
Reykjalid: R$ 169,00 (1 noite)
Blonduos: R$ 114,00 (1 noite)
Reykjavik: R$ 191,00 (1 noite)

CARRO: R$ 265,00 Aluguel +R$ 210,00 de Diesel (Para 6 dias) - https://www.budget.is/
Ps: valores por pessoa


DIA 1

Chegamos no aeroporto da Islândia as 6 da manhã e a escuridão da noite permanecia.
Pegamos o carro que alugamos pela Budget e nos deram um upgrade para uma Duster 4x4.
Aproveitamos e trocamos alguns Dólares por Coroas, mas pouco, porque soubemos que a cotação nos bancos, fora do aeroporto, eram melhores (informação confirmada mais tarde).


Do aeroporto seguimos para o Blue Lagoon e já havíamos comprado os tickets antecipadamente pelo site (https://www.bluelagoon.com/). Pagamos aproximadamente R$ 400,00 por pessoa.
A Blue Lagoon fica a uns 20 minutos do aeroporto e tem estacionamento aberto.
Na entrada eles explicam como funciona e que a água pode riscar lentes de óculos e câmeras. Falaram também que devemos nos manter bem hidratados durante todo o banho e que o cabelo pode ser danificado se for molhado.
Eles fornecem toalha, armário, shampoo, condicionador, um creme para manter o cabelo hidratado e protegido durante o banho na lagoa, água a vontade, um creme de argila lá no meio da lagoa para hidratação do rosto e ainda um drink a escolher.
O vestiário tem armário, já com cadeado, algodão, cotonete e secador de cabelo.
Quando você sai do vestiário, desce umas escadas e deixa sua toalha e chinelos na área de descanso para entrar na piscina.




Entramos na água ali e estava quase fervendo!
Passamos por uma porta, com o corpo já dentro da água e de repente estávamos na rua com um frio intenso! Mas a água estava deliciosa, era super salgada e quentinha.
Lagoa de água azul intenso com lugares que tinha muita gente, mas outros sem quase ninguém... uma sensação de relaxamento total!
Um lugar lindo e contraditório, onde o calor e o frio realmente estavam em total sintonia.
Lá tem também alguns quiosques no meio da piscina. Um para o bar, outro para argila e algumas fontes de água espalhadas, e vimos uma sauna também, mas não entramos.
Lembrando que eu estava grávida de 6 meses e na recepção me indicaram tomar muita água e não ficar tanto tempo dentro da lagoa. Foi maravilhoso! Lugar imperdível!













Ficamos lá por volta de 3 horas e perto do meio dia estávamos de saída.


Em direção ao parque Thingvelir, paramos no mercado Bônus para nos abastecer com comidas para as refeições, em seguida passamos no banco para trocar o restante dos dólares por coroas.
Ao lado do banco tinha um Subway que aproveitamos para almoçar um sanduíche por 499 coroas (20 reais). Sim, um simples sanduíche do Subway custou quase 20 reais! Por essa razão compramos muitas coisas no supermercado, para evitar de ter que comer em restaurantes (pelo menos tentar).
Chegando no parque estacionamos e passamos por dentro da lojinha e caminhamos até o Primeiro Parlamento da Islândia e caminhando mais a frente encontramos uma cachoeira.








Voltamos para o carro e descemos a estrada até o outro estacionamento.
Encontramos, na beira do lago, uma pequena igrejinha, um cemitério e umas casinhas, um lugar calmo e lindo!




Saindo dali passamos rapidamente pelo Silfra, onde fazem mergulho de cilindro entre duas placas tectônicas em um mar com uma das melhores visibilidades do mundo! Limpa e cristalina, mas geladíssima!


Seguimos em direção ao Laugarvatn Hostel (http://www.laugarvatnhostel.is/), o primeiro da viagem.
O hostel tem uma estrutura ótima, com uma cozinha em cada andar e quartos com banheiro privados, internet boa, além de um bar e restaurante que cobra o café da manhã por 1500 coroas (60 reais).
Ao lado do hostel tem um mercadinho, onde compramos cebolas, ovos e cerveja.
No hostel, cozinhamos um arroz com feijão enlatado e carne moída. Já preparamos também todos os sanduíches para o café da manhã e para o dia seguinte todo.





DIA 2

Na cozinha do hostel tinha café e algumas outras coisas que foram deixadas por outros hóspedes.
Fomos até o Geyser que fica a uns 20 minutos de carro do hostel.
Varios Geysers borbulhando e saindo fumacinhas, mas tinha somente um explodindo a aproximadamente cada 2 minutos. Impressionante!










Depois seguimos para a Cachoeira Gullfoss. Enorme, com uma quantidade imensa de água caindo dela. Linda! Mas estava um frio terrível e acabamos ficando pouco tempo ali.





Pegamos a estrada e fomos procurar algo que não é tão conhecido e turístico, a piscina de Hrunalaug (perto de Fludir).
Uma estrada de chão que parece não dar a lugar algum até chegar em um pequeno estacionamento.



Passamos por um campo e chegamos a uma casinha minúscula. Dentro dela passa uma corrente de águas geotermais de uma nascente logo acima, então esse riacho de águas quentes passa por dentro da cabana e assim forma uma pequena “sauna”.
As pessoas se trocam ali dentro da cabana para entrar na água.
Vá de biquíni por baixo, porque o local fica dentro de um terreno privado (que você pode ou não contribuir com doações em uma caixinha) e não tem infra estrutura. Não tem banheiro, vestiário, nada....
Decidimos não entrar nessa piscina, mesmo parecendo maravilhosa! Ela é bem pequena e já tinha 2 pessoas... se nós quatro entrássemos, ia ficar apertado. Mas indico para casais e crianças, se estiver vazio, já que o lugar fica “escondidinho”, fora dos roteiros padrões.
Lembrando que no meio do caminho existem poucos postos de gasolina, então siga a regra, do meio tanque. Chegou na metade do tanque já comece a procurar postos para abastecer.











Seguimos para Seljalandsfoss, a Cachoeira que é possível passar por trás dela, mas molha muito!
Ela é simplesmente enorme! Alta e com uma queda maravilhosa.
Quase ao lado dela tem outra Cachoeira que é vista por dentro de uma fenda de pedras. Bem diferente.






Em seguida na Cachoeira Skogafoss, tem uma escadaria enorme para ir até lá em cima ver para ver a Cachoeira de outro ângulo, mas só o Arthur subiu e disse que é muito bonito, mas não sei se vale tanto à pena o cansaço. Hehehe






Mais para a frente paramos na geleira Solheimajokull.
Enorme, exuberante e gelada! Enormes blocos de gelo se soltando e indo para o lago em frente, formando um visual de cartão postal.








No caminho em frente paramos no mirante Dyrholaey que tem uma vista linda lá de cima da praia e para o mar. Lindo! Mas o vento que batia doía os ossos!
Parece um cenário de Vikings ou da série Game of Thrones,.




Foi uma parada rápida antes de chegar em Reynisfjara Beach e Reynisdrangir Clifs.
Uma praia de areias pretas com uma caverna de pedras e um paredão de pedras arredondadas enormes! Lindo demais! Mas o vento e o frio estavam insuportáveis. Além disso, logo começou a cair uma chuva super forte e corremos de volta para o carro.




O hotel Iceland Air fica na cidade de Viki (https://www.icelandairhotels.com/en/hotels/vik) e tem uma estrutura perfeita de grandes hotéis. Mas caro, como também o café da manhã que custava aproximadamente 3000 coroas ou 30 dólares (120 reais) por pessoa.
Pegamos um quarto para os quatro, sendo que tinha um mezanino com duas camas de solteiro e embaixo uma cama grande e confortável de casal, além de uma cafeteira, pia, cafés, chás, xícaras e no banheiro, enorme, shampoo e condicionador da marca L`occitane. Quando reservamos o hotel estava com o melhor valor disponível para 4 pessoas.





Deixamos as coisas no hotel e fomos ao mercado Kronan que fica do outro lado da rua do hotel.
Ali junto tem uma loja da empresa Iceland enorme, com artigos de vestuário, calçados e uma grande quantidade de lembrancinhas.
No mercado sugiro procurar os sanduíches com vencimento no mesmo dia, porque estavam em promoção por 99 coroas (4 reais).
Compramos diversos sanduíches, e Cup Noodles também por 99 coroas para a janta.


DIA 3

Acordamos cedinho, tomamos café e em seguida estávamos na estrada em direção ao parque Skaftafell.
Chegamos as 10 da manhã no local combinado para partida do passeio do dia, chamado Vatnajokull National Park, onde tem uma pequena estrutura para camping, com banheiros e uma pequena lojinha.


Contratamos pela internet a empresa Icelandic Mountaineers para fazer uma escalada leve pelas geleiras pelo valor de aproximadamente R$ 465,00.
Conhecemos nosso guia que parecia ter saído de dentro do filme do Thor, seu nome era Thig.
Engraçado, dinâmico, atento com o grupo e muito disposto. Indico procurar por ele!


Saímos de Van e depois de 15 minutos estávamos na geleira Virkisjokull.
Estávamos em um grupo pequeno de umas 10 pessoas e o Thor nos ensinou a colocar as garras nas botas (que estava incluso no pacote) e começamos a subir.



O lugar é imenso e super escorregadio, mas com as garras os pés ficamos bem firmes e sem perigo.
A cada 5 minutos de subida ele fazia uma parada para contar histórias e tirar fotos.
É um lugar incrível, eu poderia ficar horas admirando o lugar. Isso se eu tivesse fôlego e não estivesse grávida de 6 meses, claro!









Uma das paradas do passeio foi em uma pequena passagem de água das geleiras, que o Thor nos ensinou a beber deitados no chão.



E uma outra foi em um buraco no gelo, que não é possível ver o fundo, e olha que ele amarrou todo mundo na corda e fez se debruçarem sobre o buraco.
Imperdível!
Esse último ele disse que não consegue levar todos os grupos, depende da velocidade de cada um.







A volta ele disse que sempre é mais perigoso, porque é quando as pessoas já estão mais relaxadas e esquecem dos itens de segurança, como andar com as pernas levemente abertas para não bater umas nas outras.
E realmente, um cara do grupo acabou escorregando quase no finalzinho do passeio.
Na volta passamos por dentro de uma fenda, tinha que passar de lado com os pés sempre na frente um do outro. Nosso corpo passava arrastando o corpo contra o gelo e nos deixava molhados.
Nessa hora quando eu já estava quase no fim da fenda, olho pra trás e vejo minha mãe ajoelhada e rindo sem parar.
Na hora já comecei a rir porque entendi que ela tinha ficado entalada! Kkkkk
Ela não conseguia se levantar porque os pés tinham ficado presos um no outro pelas garras. Na hora ela olhou pra pedir ajuda para o cara de trás, mas ele estava literalmente entalado! Mas no caso dele era por causa da barriga! Hahaha
Mas logo o Thor apareceu para salvar o dia. Passou por cima da fenda, jogou uma corda e “içou” os dois! Tudo certo para continuar!





Descemos e caminhamos até o estacionamento onde a van nos aguardava para nos levar de volta.


Estávamos no carro perto das 13 horas.
Almoçamos alguns sanduíches ali mesmo e seguimos até o lago dos icebergs chamado Jökulsárlón.
De um lado, o lago com imensos icebergs presos pela força das ondas. Do outro, a praia, com grandes pedaços de gelo presos na areia ou indo e vindo, entre o mar e o lago.
Lindo demais ver a dança das águas.















Uma dança de gigantes blocos de gelo, que com o solzinho, começavam a derreter e se partir, fazendo um estrondo nas águas.
Cada iceberg é totalmente diferente do outro em cor, estrutura e forma. Muito lindo!
Lá tem passeios de barcos pelo lago, mas achamos que ali da beirada já dava pra ver tudo muito bem.
Seguimos na estrada em direção ao Vestrahorn para ver o pôr do sol de lá. A estrada estava cheia de cavalos lindos no meio do pasto. No meio do caminho o sol começou a se pôr e paramos em frente a um lago para ver e foi lindo.
Depois seguimos até lá, mas tinha que pagar pra entrar e como já estava escurecendo decidimos continuar para o hostel para não dirigir no escuro.









O Klif Hostel (https://www.booking.com/hotel/is/klif-hostel.pt-br.html) fica em Djúpivogur com quartos pequenos mas super confortáveis e limpos. Possui 2 banheiros no andar superior e uma cozinha bem equipada e espaçosa, além de uma sala com televisão.





Nesse dia tinha previsão de ter Aurora Boreal e depois do jantar (arroz, feijão, carne moída e salada de tomate), eu, o Arthur e a mãe saímos para tentar achar um lugar mais escurinho na tentativa de ver a Aurora.
Entramos em uma estrada de chão que passa por cima da rua principal da cidade e ficamos lá estacionados cada um olhando para um lado.
De repente eu vejo um sútil risco vertical verde do meu lado direito e mostrei pros dois, que não acreditaram!
Mas realmente era a Aurora! Estava ali pequena, verde, parecendo uma nuvem vertical e que em poucos segundos se desfez (nem tempo para foto tivemos).
Procuramos, esperamos mas infelizmente ela não voltou. Mas a Aurorinha a gente já viu!

DIA 4

Acordamos cedo e após o café da manhã (pães com atum e maionese) fizemos o checkout.
A dona do hostel nos disse para ir pela Oxy Road (ao invés de ir pelos Fiordes), que tem um visual bonito e cortaria parte do caminho.
Essa estrada muitas vezes está fechada pela neve, então ela confirmou no site www.road.is que estava aberta e que 5 carros já haviam passado por lá.
Seguindo as dicas dela, fomos pela Oxy road e realmente tem um visual lindo, mas a estrada é mais simples e tinha alguns tratores reformando.
E também por isso, indico um carro mais alto para quem pretende dar a volta toda, assim ficará mais seguro. Até porque nesse caminho pegamos muita neve e vento.







Chegamos a Egilsstadir e paramos no posto e na padaria para nos abastecer. As comidas das padarias são maravilhosas, roscas, pães, croissants, deliciosos.
Mais em frente, chegamos a Dettifoss, uma cachoeira COLOSSAL.
Cachoeira larga, enorme, linda! Mas muito cuidado para chegar até o mirante, porque é super escorregadio.
E boa sorte ao usar o banheiro...







No caminho em direção a Myvatn Nature Bath, paramos em Hverir, um lugar com pequenas erupções de gases. Super fedido e pura lama! Nem desci do carro.



Dali fomos tomar um banho em Myvatn, outra piscina de águas geotermais.
Tem toda a infra estrutura com banheiros, armários, vestuários, mas poucos lugares com água para tomar e para entrar na piscina tem que sair de biquíni no frio de 0 grau.
A piscina fica no meio das montanhas cobertas de neve e o pôr do sol dá o toque final.







Ficamos ali até anoitecer, umas duas horas, aproveitando aquela água quentinha com neve caindo enquanto estávamos dentro da água.
Foi maravilhoso, relaxante e inesquecível.
Perto das 19 horas passamos no mercado, nos abastecemos para o dia seguinte e fizemos o Check-In no hotel Iceland Air (https://www.icelandairhotels.com/en/hotels/myvatn).
Hotel da mesma rede que ficamos na cidade Viki.
Hotel confortável, limpo, ótimo!




Como era dia de comemorar o aniversário da Neusa, saímos para jantar no restaurante Vogafjos Farm.
Eu e o Arthur pedimos um menu para dividir (entrada, prato e sobremesa) por 8500 coroas (85 dólares ou 340 reais). Delicioso, mas caríssimo!!
A mãe pegou o prato vegetariano, bom e bem servido e a Neusa o peixe, que também gostou muito. Os pratos, em geral, acredito que davam para 2 pessoas se não for com muita fome. hehehe
A alimentação vegetariana é restrita, mas possível.
Os outros pratos sem entrada e sobremesa giravam em torno de 4500 coroas (45 dólares).






Vimos na internet que outros restaurantes dessa e de outras cidades os preços eram mais ou menos esses, sem muitas variações. Por isso, não indico comer “fora” todos os dias.

DIA 5

Tomamos o café da manhã no hotel (com coisas que comprarmos no mercado) e a hora que saímos para o carro vimos que ele estava coberto de neve.
Tivemos que tirar a neve dele desde cima até embaixo, sem contar que a neve continuava a cair.



O dia estava começando a clarear e já estávamos no carro indo ao vulcão Krafla.
O Krafla é uma cratera vulcânica com lago em cima, o lago tem uma cor azul cristalina.
Mas no caminho até lá, tinha muita neve nas estradas, já acumulando e não parava de nevar muito forte, além do vento que parecia que ia carregar o carro pra fora da estrada a qualquer momento.
Como o lago fica lá em cima, o frio e o vento só aumentavam. E nessa hora deu bastante medo do carro se perder na estrada ou atolar na neve.
Mas depois de alguns estresses conseguimos chegar lá.



Nos encapuzamos para sair do carro, mas aguentamos pouco tempo do lado de fora.
Deu tempo de algumas fotos e voltar correndo para o carro.




Na volta foi a mesma coisa, muita neve, vento e tensão até chegar aos pés do vulcão Hverfjall.
Ali perto, antes de chegar no vulcão, tem uma pequena caverna com uma piscina geothermal e águas muito quentes.
A água é tão quente que o mergulho ali está proibido.






O Arthur, a mãe e a Neusa subiram até o topo do vulcão em uma caminhada de uns 15 minutos, eu estava bem cansada do dia anterior e decidi ficar no carro.
Pelas fotos e pelo que falaram, parece ser muito bonito lá de cima.








Saindo dali passamos por umas mini crateras na beira de um lago que estava congelado, mas a neve intensa que caia e o frio nos impediram de sair do carro, mas deu pra dar uma olhada de dentro do carro.


Seguimos para a Cachoeira Godafoss. Estacionamos e caminhamos na neve por uns 10 minutos. Ela é imensa e linda! Uma queda d’água deslumbrante.



Nós descemos umas escadas e chegamos bem pertinho das quedas pela parte debaixo. Pelo que me pareceu, poucas pessoas descem por ali, porque tinham poucas pegadas e muita neve!






Pegamos o carro novamente e seguimos até Akureyri.



A quarta maior cidade da Islândia tem um ar de cidade pequena. Estacionamos e ficamos caminhando pelo centro.
Passamos pela frente da Igreja Matriz, onde tem uma linda vista de toda cidade, mas não entramos porque estava acontecendo um funeral.
Quando estávamos descendo as escadas da igreja, meu pé escorregou e eu fui direto com a bunda no chão! Eita gelo.... E acho que por essa razão a unica foto que tenho da cidade é de antes do tombo...










Paramos em algumas lojinhas, passeamos um pouco mais pela cidade e voltamos para a estrada.
Paramos também na Infinity Pool para conhecer, mas não entramos. Ela fica em uma cidadezinha bem pequenininha e lindinha.





Reservamos esse Airbnb que era um Guest House (https://www.airbnb.com.br/rooms/15170409?source_impression_id=p3_1563544955_mP7YiVaH67ziMbzN) e ficava afastado da cidade de Blonduos. Escolhemos esse lugar longe da cidade com o intuito de estar em um lugar com menor luminosidade, para ser mais fácil de ver a aurora boreal.
O céu estava bem nublado, mas ainda estava cedo.
No caminho paramos novamente em mercado para comprar algumas coisas para a janta e café da manhã.
Foi um pouco complicado para achar o hostel, ele é quase um sítio no meio do nada com poucas casas ao redor e longe de qualquer mercado ou cidade. Vá preparado.
Ah, lembrando também que os mercados fecham cedo.
O hostel possui uns 4 quartos, 2 banheiros limpos, uma cozinha bem equipada, uma sala com mesas para jantar, além de uma banheira de hidromassagem na parte externa que permite ficar dentro d`água, tomando um vinho, esperando a aurora. Mas como chegamos tarde, já tinha bastante gente na banheira.





Tomamos banho e quando começamos a fazer o jantar, um russo, que estava dentro da banheira, apareceu enrolado em uma toalha falando “you guys want to see the northern lights?”.
Na hora eu corri para a janela da sala e vi um pequeno risco verde no céu e estremeci.
Berrei para a Neusa e para o Arthur que correram para colocar uma roupa quente, a mãe que ainda estava saindo do banho se vestiu correndo e eu peguei o edredom do quarto, joguei por cima do meu pijama e fomos todos pra rua.
Lá estava ela, umas nuvens verticais esverdeadas que se moviam a todo instante formando novos desenhos.
Uma coisa incrível e um sonho se realizando bem em cima de nossas cabeças.
Ficamos ali admirando e tentando bater algumas fotos (o que não deu muito certo) até ela sumir em uns 10 minutos.




Lembrando que as fotos acima foram tiradas a noite, sem luz nenhuma e com um celular, por isso a péssima qualidade.
Voltamos para a cozinha para terminar a janta, mas logo o russo berrou novamente lá de fora e corremos!
E ela tinha aparecido com menor intensidade e sumiu mais rápido dessa vez.
Uma noite incrível.

DIA 6

Saímos do hostel no nascer do sol em direção a Reykjavik.
Estacionamos na igreja Hallgrímskirkja e já aproveitamos para subir e ver a cidade toda lá do alto. O valor para subir é de 1000 coroas (10 dólares).






Paramos em um restaurante logo em frente a igreja para almoçar, lá tinha o famoso prato de tubarão podre. O Arthur não podia ir embora sem provar isso. O gosto até que não é tão ruim, mas esta bem longe de ser bom.


Caminhamos muito pela cidade, vendo as lojinhas e conhecendo tudo pelo centro.




Fomos também até o farol, bem pequeno e bonitinho.




Depois, estacionamos bem em frente ao nosso Airbnb (https://www.airbnb.com.br/rooms/21581013?source_impression_id=p3_1563548636_5VvvRmvv3yTpgOzr) e retiramos tudo do carro para nos organizar para voltar no dia seguinte.
A noite passamos por alguns bares perto do airbnb que possuem happy hour, bem legais.
Madrugamos para pegar o voo de volta e quando chegamos no carro vimos que ele tinha sido arrombado. Sim, na cidade mais segura do mundo, tentaram nos assaltar. Por sorte, não tinha nada dentro do carro, mas o estrago no carro deixou a conta cara.


Dicas úteis:

Abaixo o mapa dos lugares onde passamos.



Lembrando que a maioria dos mercados fecham cedo, por volta das 19 horas.
Comprar coisas para almoço e janta, sempre tomamos água das torneiras.
Instale o App para acompanhar alertas de Aurora.
Sugiro informar o roteiro nos sites do governo e sempre olhar se as rodovias estão abertas nos sites.
Alugue carros mais altos para ser mais fácil de passar pela neve e boa parte deles já vem com os pneus preparados para neve.
Os carros alugados possuem um TAG na chave que fornece desconto no abastecimento em determinados postos de gasolina.