SAN ANDRES

CATAMARÃ:   R$ 202,98 Viva Colombia ( Providencia p/ San Andres)

HOTEIS:         Pousada Stingray (http://www.posadastingray.com/)  R$ 250,00 (5 noites)

MOTO:         R$ 60,00 (1 dia para os dois)

Ps: valores por pessoa

DIA 1

No catamarã tente entrar rápido para pegar os assentos do meio, eles são mais altos e permitem uma visão melhor.

Chegando em San Andres, caminhamos até o hotel. Quarto bom, banheiro grande, internet ótima, chuveiro frio de novo. Pelo visto é normal por aqui o chuveiro não esquenta. Ah e a pousada tem uma cozinha compartilhada, mas era pequena e o fogão só funcionava uma das bocas.

Fomos até o mercado (tem alguns perto do hotel) e nos abastecemos.

Quarto do hotel

Banheiro espaçoso

Cozinha

DIA 2

Depois de tomar um café da manhã com arepas e ovos que fizemos na cozinha do hotel, saímos para procurar uma moto para alugar. Caminhamos cerca de 1 km até a parte turística, onde ficam os aluguéis de carros e motos, além dos passeios. 

Lá descobrimos que não iríamos conseguir alugar nada nesse dia porque era o dia internacional sem carro (ou algo assim) e ninguém estava alugando.

Decidimos então fazer um passeio de barco e escolhemos o tour para Johnny Cay, Aquário e Mangues. 

Depois de uma correria porque o barco já estava saindo e a gente ainda negociando preço, partimos perto das 10 da manhã.

Johnny cay é uma ilhota maior que as outras, linda e com o mar transparente, mas abarrotada de gente, restaurantes e excursões. Não gostei nem um pouco! Nem entrei na água porque ia ter que disputar espaço no quase piscinão de ramos. Mas tinha um gramado delicioso cheio de coqueiros, onde deu pra dar uma relaxada. Ah diversas iguanas enormes, isso gostei de ver! O Arthur mergulhou um pouco, mas também nada de extraordinário..

Os restaurante oferecem pratos com peixe, arroz e salada por volta de 30 mil pesos (30 reais) mas comemos os sanduíches que levamos.

Barco La Roca

Tentando nos afastar da muvuca

Interior da ilha

Fofos!

As 2 horas da tarde, conforme o guia combinou, estávamos no ponto de encontro para ir até o Aquário, mas saímos somente as 3.

Chegando lá, mais um mundo de gente.... 

Aquário é um lugar lindo rasinho, água cristalina em azul piscina...mas tinha gente até com autofalante berrando para as pessoas que chegavam nos barcos.

Tentamos nos distanciar, passeamos um pouco pelas pequenas ilhas que formam o Aquário e depois fomos para perto de um grupo de pessoas. Ali vimos um cara com uma raia nas mãos, "alugando" para fotos, achei péssimo! Bichinho super assustado, tadinho! 

Em seguida vimos nosso barco já com as pessoas embarcando e seguimos junto. 

Galera ao fundo

Ouriços nas pedras

Barracuda 

      

Conchinha que ainda tinha morador

Dali, o tour nos levou aos mangues e o guia pegou uma estrela do mar para mostrar, mas foi rapidinho, até porque as estrelas do mar não podem de jeito nenhum ficar fora do mar, porque morrem facilmente.

Chegamos as 17:30 no "porto".

Na volta, nos abastecemos no mercado novamente e jantamos no hotel mesmo, arroz com feijão enlatado e carne moída, nos estilo carreteiro! Ficou gostoso!

Pode não parecer, mas juro que ficou bom!

DIA 3

Caminhamos até a parte turística para alugar uma scooter, e como sempre, fomos pela parte de dentro da cidade, depois descobrimos que na parte à beira do mar tinha diversos locais para alugar mais perto do hotel!

Conseguimos chorar o preço e o máximo que fizeram foi 60 mil pesos (60 reais) das 9 da manhã até as 18 horas. 
Para dar a volta a ilha de scooter, 5 mil pesos de gasolina são suficientes e sobram. 

Começamos a volta à ilha pela praia em frente a Rocky Cay, paramos no restaurante Aqua Beach Club, porque eles não cobravam pra usar as cadeiras de frente para o mar, somente pediam para consumir alguma coisa. Ali foi ótimo, porque conseguimos deixar nossas coisas na cadeira com segurança e ir mergulhar até Rocky Cay e o navio naufragado.

Passamos muito protetor, pegamos nosso snorkel e fomos nadando até Rocky Cay.

É uma ilha pequena sem nada, mas atrás dela tem metade dos restos de um navio que naufragou e esta ali sendo corroído pela ferrugem. 
Vimos que tinha alguns locais pulando lá de cima do navio! E a gente tentou ir rapidinho  até lá para descobrir como pular também, mas eles saíram de jet ski um pouco antes de chegarmos perto. Ainda perguntamos pra outros locais que estavam pescando de canoa por lá, mas que nunca tinham subido e não sabiam como fazer. Daí não descobrimos o caminho seguro pra subir.

Mas tudo bem, ao redor do navio tem diversas peças afundadas com corais lindos e muitos peixes.

Rocky Cay

   

Navio naufragado

Voltamos para o restaurante e eu pedi um coco loco (15 reais) e o arthur uma cerveja (4 reais). Aproveitamos e almoçamos por ali também porque estávamos bem confortáveis e de frente pro mar... broschetta de camarão (espetinho, 15 reais)  e um peixe "cocoplum" com arroz de coco e salada (28 reais).

Seguimos perto das 3 da tarde para o "El Hoyo Soplador". Quando chegamos lá, um cara já avisou que para deixar a moto por ali teríamos que comprar algum drink. Concordamos e fomos conhecer.

O mesmo cara nos seguiu e foi explicando as coisas. Contou que o Hoyo Soplador são as ondas que passam por um túnel de pedras e saem por um buraco lá no fundo como um jato. 

No dia que fomos, o mar estava sem ondas e por isso não fazia o jato. Mas como estava tranquilo dava para entrar através do túnel e ir até o buraco lá por baixo.

E claro que o Arthur não negou e foi logo... 

Se jogou por uma fenda de pedra, mergulhou e foi por debaixo d'Água até o buraco por onde saem os jatos.

Lá de cima conseguimos ver ele pelo buraco lá embaixo, muito legal! 

Arthur dentro do Hoyo

Visto por dentro

Depois a gente até ia pedir um drink como combinamos com o cara, mas não estávamos com vontade, enrolamos um pouco e acabamos indo embora sem comprar nada. 

Seguimos para as Piscinitas. Cuidado se for colocar no GPS, porque lá esta escrito "la piscina natural" e piscinita é do outro lado da ilha.

Piscinitas sao lugares onde água do mar é super transparente e quase não tem ondas, com a encosta de pedras dando forma a uma piscina natural. Não é praia e não tem areia.

Paramos na primeira que se chama "la piscina natural", eles cobram 4000 pesos (4 reais) para entrar e não pode entrar com comidas ou bebidas (deixamos na moto). 

Um lugar delicioso, mas tinha bastante gente por ali... nadamos um pouco para esquerda da piscina e encontramos uma escadinha no meio das pedras sem ninguém.

Quando nos demos conta, enxergamos um trampolim! Oba! Demos alguns pulos, e voltamos para o snorkel, admirando os diversos peixinhos e corais do fundo do mar.

Piscinita

Juro que é mais alto do que esta na foto!

Perto das 4h pegamos a scooter e fomos um pouco mais a frente e encontramos um lugar com bastante gente para entrar, era o tal do Aquanautas (ou West View).

Como sempre, tentamos fugir da muvuca, andamos um pouco pro lado esquerdo e encontramos um bar chamado Reggae Roots.

Quando entramos já gostamos do estilo musical, Bob Marley tocando. Os caras do bar eram todos rastas de dreadlocks, não tinha que pagar para entrar, somente consumir alguma coisa e o melhor, pouca gente! 

Adorei!! Que lugar lindo! Uma tranquilidade inspiradora.

Mergulhamos também do trampolim que tinha ali.

Só para mostrar a cor da água sem filtro

Olhamos para o outro parque do Aquanautas e realmente estava lotado, até com fila para o trampolim. Esse Aquanautas é um mergulho com capacete tipo escafandro, tem também um escorregador, bem pequeno e cobravam 4 reais para entrar.

Tentando mostrar o Aquanautas

Gostei muito mais do Reggae Roots! Cerveja custava 5000 pesos (5 reais).

Pegamos a moto novamente, passamos no mercado para nos abastecer, deixamos as coisas no hotel e já estava na hora de devolver a scooter.

A noite tínhamos decidido que iriamos no bar Bocca de Oro, que ia tocar um reggae. 

A gente até foi, mas não aguentou muito tempo, estávamos mortos! Mas a banda estava ótima e animada. A cerveja 4000 pesos (4 reais).

DIA 4

Acordamos sem pressa, precisávamos descansar um pouco. 

Perto das 11 decidimos relaxar na praia principal da ilha, e fomos caminhando do hotel até lá.

No caminho encontramos um vendedor de passeios e o Arthur  perguntou sobre o passeio a Cayo Bolivar. 

O vendedor confirmou que esta fechada para passeios, conforme já havíamos lido a respeito. 

Mas ele ofereceu fazer um passeio "clandestino" até lá, mas mais curto, por 350 mil pesos colombianos por pessoa (350 reais).

Achamos bem arriscado porque realmente ele estava falando baixo e dizendo q não poderíamos comentar a ninguém, além de caro.

Deixamos pra lá essa idéia e continuamos até a praia.

Passamos pela praia Spratbay e paramos embaixo de uma das tendas espalhadas pela praia.

Ficamos ali até alguém vir cobrar 30 mil pesos (30 Reais) pela sombrinha e as cadeiras, dai fomos um pouco para o lado aproveitando a sombra de um coqueiro.

Uma delicia de praia, águas calmas, cristalinas e azuis., com um coco loco delicioso por 15 mil pesos (15 reais).

Garçom trazendo um Coco Loco

Acabando!

Perto das 4 da tarde caiu uma chuvarada de verão, vem e vai rápido, mas nos abrigamos embaixo da sombrinha do cara que queria nos cobrar e ele não apareceu mais.

Voltamos pelo centro perto das 5 da tarde, entrando nas lojas e tentando negociar. 

Cuidado! Eles tentam enrolar muito! Nos falam um valor em dólares e dizem que tanto faz pagar em cartão ou dinheiro, mas na hora de pagar falam que em cartão teria que ser outro valor. Querendo cobrar a mais. Não compramos nada dessa vez.

San Andres é livre de impostos, mas nem tudo vale a pena, procurei óculos de sol, mas estavam com o mesmo preço do Brasil (mesmo eles dizendo que estava com 30% de desconto), compramos lençol que estava super barato 2 jogos completos king (simples) por 100 mil pesos (100 reais).
Mais tarde, de banho tomado, saímos para jantar e encontramos o restaurante La Lupita. 

Preços equivalentes ao Brasil e comida deliciosa. Eu pedi um baby beef gratinado por 35 mil pesos (35 reais) e o Arthur pediu um ceviche 16 mil (16 reais) e um burrito de camarão por 17 mil (17 reais). A cerveja custou 5000 e o suco 4500 (5 e 4,50 reais). PS: Eu tava com tanta fome que esqueci de tirar foto.

DIA 5

Acordamos cedinho para aproveitar bem a parte da manhã, porque a previsão do tempo dizia que de tarde iria chover bastante.

Decidimos aproveitar o último dia num dos lugares que mais gostamos na ilha. Reggae Roots!

Aquele bar nas piscinas naturais.

Perguntamos no hotel onde poderíamos pegar o ônibus público até lá e falaram que a linha passa pela avenida beira mar. Caminhamos até ali e esperamos. Quando o ônibus chegou, o motorista disse que a linha correta para o nosso destino, na verdade, passa pela avenida 20 de julho, uma paralela a apenas três quadras em direção ao centro. É uma das avenidas principais.

Saímos correndo porque ele também disse q logo estava passando por lá e não deu outra, assim que chegamos na avenida correndo o ônibus chegou. Ufa! Deu tempo.

Pegamos o ônibus (micro ônibus) que custa 2200 pesos (2,20 reais) e foi passando por dentro da ilha, um passeio legal para conhecer San Andres e ver o outro lado além das praias.

Ônibus da cidade

Depois de 20 minutos o ônibus nos deixou bem em frente ao bar, mas estava fechado! Achamos que fosse pelo horário, ainda era antes das 10. Olhei para o outro lado da rua e tinha um senhorzinho sentado em uma cadeira velha segurando uma bengala que me olhou e fez sinal com a mão como quem diz: Vai entrando.

Passamos pelo meio de uma abertura no portão e entramos. Não tinha ninguém mesmo, somente uma aranha e uma iguana. Um lugar perfeito só pra gente? Amei!!

Ficamos ali, mergulhando, pulando do trampolim e aproveitando a água deliciosa! 

Tente ter uma ideia da tranquilidade do lugar

As mesas e cadeiras do bar

 

Perto da uma da tarde um outro casal nos viu lá dentro do bar e decidiu entrar também, atrás deles mais um grupo de brasileiros.

Então ouvimos os brasileiros falando que na "piscina" ao lado onde fazem o Aquanautas (sempre cheio de gente dava para ver de onde estávamos) eles tem uma estátua no fundo do mar do Poseidon.

Decidimos mergulhar para tentar ver com o snorkel.

E não é que dava para ver? Nem precisava o aquanautas... mas pelo que vi, deve ser legal para quem não tem snorkel.

Tiramos algumas fotos e fomos para o outro lado.

Bem fundo, pra mim foi difícil chegar, pro Arthur nem tanto.

O Arthur tinha falado que tinha visto uma caverna submarina e era linda! Dá um medo ver aquela caverna imensa, escura e submersa, mas muito legal!

Mais a frente tinha uma outra mini caverna, mas essa estava dentro e fora d'água. O Arthur entrou nela também e tirou fotos lindas.

"caverna" vista de fora

Esse lugar todo é simplesmente surpreendente, a cada mergulho uma coisa nova e diferente.

De novo, perto das 3 a chuva chegou e dessa vez a gente sabia que ia demorar a passar, por isso, nos arrumamos e pegamos novamente o ônibus para voltar ao centro. Muito fácil pegar ônibus em San Andres e muito mais barato que táxi ou aluguel de carro ou moto.

Na volta o ônibus nos deixou novamente pertinho do hotel, 1 quadra de distância.

Descansamos um pouco e perto das 6 saímos para o centro turístico para novamente tentar comprar uma nova Gopro.

Fomos em diversas lojas, algumas baixavam o preço, outras nem tanto.

A loja Riviera é a maior, mas a mais cara em tudo que olhamos, fuja dela! 

Quando estávamos quase desistindo, compramos um sorvete de guanabano (graviola) e paramos para olhar mais uma vitrine com Gopro 5.

Entramos na loja, como quem só estava olhando, sem pretensões de comprar, perguntamos o preço e ele disse 410 dólares, questionamos qual o melhor preço para fazer e ele disse 380, choramos e ele baixou para 370. Fechamos! Mas na hora de pagar ele começou a enrolar (igual a outra loja) dizendo que com esse desconto teríamos que comprar uma memória, bateria extra ou outro acessório. Falamos que já tínhamos tudo, mas ele ficou insistindo e começou a ficar brabo.

Pegou nosso cartão de crédito para passar somente 20 dólares (350 foram em dinheiro) e tentou passar um valor errado (o dobro)!! Falamos que não era aquele valor e então o dono da loja interveio, pegou o cartão da mão do vendedor e passou corretamente. 

Depois de nos mostrarem a camera funcionando e preencherem a nota fiscal com cara de bunda, quase nos expulsaram da loja, com o dono dizendo ainda "vocês sabem negociar, fizeram a gente cair direitinho". Fingimos que não ouvimos e deixamos pra lá!

Continuamos andando pelos calçadões e aproveitando a última noite em San Andres.

Caminhamos até o restaurante La Regatta, que muitas pessoas indicaram durante a viagem. 

Um lugar lindo, muito bem decorado com um astral e atendimento fenomenal. Ele fica ao lado do ponto de partida da maioria dos passeios, fácil de achar.

Sentamos em uma mesa no deck, com as estrelas sobre nossas cabeças.

Os valores das comidas não são tão caras para o tipo de lugar, pratos de pescados variam entre 40 e 50 mil pesos (40 e 50 reais).

Nos pedimos uma entrada com lula, camarão e polvo por 28500 pesos (28,50 reais) e como prato principal o Fiesta Náutica que vinha de tudo um pouco, lagosta, camarão, polvo, marisco, lula, vieira acompanhado de arroz de côco (prato que sugiro para compartilhar) por 79400 pesos (79,40 reais).

Mas as bebidas são caríssimas! Drinks acima de 25000 pesos! Pelo menos tinha cerveja por 7500 (7,50 reais) e sucos pelo mesmo valor.

Estava tudo delicioso e realmente as indicações que recebi se confirmaram. Muito bom e não vá a San Andres sem conhecer o La Regatta.

Pra economizar um pouquinho, deixei a sobremesa para comer no hotel, um doce de leite que tinha comprado no mercado. 

As sobremesas estavam todas acima de 16 mil pesos (16 reais).

Voltamos ao hotel caminhando para arrumar as malas para a viagem no dia seguinte.

Dicas: sapatilhas aquáticas são necessárias se você não esta habituado a mergulhar ou ao ambiente aquático. Nos corais tem muitos ouriços e se você não os enxerga pode pisar em um deles. Nós não compramos e deu tudo certo. O valor era mais ou menos uns 15 mil pesos (15 reais).

Se você mergulha, leve seu snorkel, muitos lugares alugam caro e muitos nem alugam.

Use protetor solar, muito! 

Leve repelente, muitos maruins nas ilhas!