FILIPINAS - EL NIDO
AVIAO: Hong Kong - Manila: R$ 353,00
Manila - El Nido: R$ 478,00
HOTEIS: Acqua Travel Lodge (http://www.elnidoaquahotel.com/) R$ 240,00 (3 noites)
Manila - El Nido: R$ 478,00
HOTEIS: Acqua Travel Lodge (http://www.elnidoaquahotel.com/) R$ 240,00 (3 noites)
Ps: valores por pessoa
Dia 1
O avião chegou em Manila perto da meia noite e por mais incrível que pareça, trocamos os dólares por uma excelente cotação.
Para descansar melhor e dormir somente por algumas poucas horas, pegamos um hotel cápsula chamado The Wings (http://jipang-group.com/thewings/) que fica dentro do aeroporto.
Pagamos 1800 pesos filipinos (120 reais), por um quarto privado, com comidinhas e bebidas disponíveis no lounge, por 7 horas e meia. Só conseguimos aproveitar o hotel por 5:30, mas indico demais!
Não nos deixaram fazer o check in antecipado e entrar no quarto.
Abrimos as malas na recepção do hotel, pegamos nossas roupas para praia, nos trocamos e deixamos as malas novamente ali.
Então o Arthur sugeriu alugar uma moto e ir até a praia Nacpan.
Pegamos a moto, compramos água e seguimos na estrada (só tem 2 ruas principais).
Depois de quase uma hora e meia na estrada (quase deserta), vimos uma placa pra Bucana, e percebemos que já havíamos passado da entrada de Nacpan.
Perguntamos para umas senhoras sentadas à beira da estrada e elas confirmaram que teríamos que voltar.
Voltamos cerca de 10 minutos e ao lado direito da estrada tinha uma entrada, numa rua de chão batido e com uma placa rasgada. Por isso não vimos na ida e passamos direto.
Logo na entrada tem uma pontezinha de madeira e dali pra frente é só seguir reto.
Para entrar na praia tem que pagar uma taxa ambiental de 50 pesos (3 reais) por pessoa. Eles cobram lá mesmo.
Pagamos 400 pesos (28 reais) pela cadeira e ficamos por ali o dia inteiro, entre mergulhos, caminhadas, cervejas e no fim do dia, um lindo pôr do sol.
Voltamos, abastecemos a moto no posto e, depois de devolvê-la, caminhamos pela rua atrás do hotel. Conversamos com uma senhora que faz tours e depois de muita negociação conseguimos fechar o tour A privado por 2500 pesos (167 reais) cada um, e a saída do barco para as 8 da manhã.
Ótimo! O preço inicial e que tínhamos pesquisado era de 3500 por pessoa o mesmo tour.
O nome do lugar que reservamos se chama CJ e fica localizado na rua bem atrás do hotel.
Tour A Lagoon Tours em grupo: P1200 (80 reais)
Big Lagoon, Shimizu Island, Small Lagoon, Secret Lagoon e 7 Commandos Beach
Tour B Cave Tours em grupo: P1300 (87 reais)
Snake Island, Pinagbuyatan Beach, Entatuia Island, Cathedral Cave e Cudugnon Cave
Tour C Shrine Tours em grupo: P1400 (93 reais)
Mantiloc Shrine, Hidden Beach, Star Beach, Secret Beach e Helicopter Island
Tour D Beaches Tours em grupo: P1200 (80 reais)
Cadlao Lagoon, Pasandigan Beach, Paradise Beach, Natnat Beach e Bukai Beach
Os tours normalmente oferecem água e almoço incluso e se você tem pouco tempo na ilha, pode tentar mesclar os tours.
Voltamos ao hotel e fizemos o Check-In.
Quarto espaçoso, limpo e confortável, muito bom. Mas as recepcionistas não fazem questão alguma de te ajudar. Localização ótima também. De todos os cantos que conhecemos da cidade, acho que o bairro Buena Sorte é a melhor escolha para se hospedar.
Na hora do registro no hotel já escolhemos qual seria o café da manhã do dia seguinte, eles dão uma carta de opções e você escolhe entre arroz, carnes, ovos, waffles, panquecas, pães, salsichas.
Depois do banho, saímos para jantar e paramos em um restaurante/bar vegetariano perto do hotel chamado Happiness Beach Bar.
Pelo que percebi, é um lugar muito conectado à preservação da natureza, tentando se manter intacto e reduzir sua pegada no planeta, apesar de tudo. Muitos dos restaurantes são veganos ou vegetarianos.
Dia 2
Tomamos um excelente café da manhã no hotel, com uma vista maravilhosa.
Quando descemos para a recepção as 8 da manhã, a mulher que agendou o passeio pra gente chegou no mesmo instante, dizendo q o barco estava quebrado e perguntando se podíamos fazer o passeio no dia seguinte ou ir com um grupo.
Nessa hora já me indignei e expliquei que tínhamos pouco tempo na ilha e não daria para adiar. Então pedi meu dinheiro de volta e no hotel mesmo já perguntei se eles tinham tour privado para sair naquele instante.
Só depois que a mulher viu que comecei a procurar outros passeios, que ela começou a se mexer e ligar para muita gente para conseguir outro barco.
Depois de uma hora de muuuuita incomodação é que finalmente conseguiram um barco e saímos às 9 da manhã.
O barco era enorme, para umas 20 pessoas, mas só estava eu e o Arthur com todo aquele espaço e podendo escolher com sobra de sombra iríamos ficar.
O guia era o Edson, uma cara gente fina de alto astral que ajudou e conversou bastante com a gente, indico!
A primeira parada do passeio foi na Small Lagoon. De pequena ela não tem nada e com uma cor azul linda! Sugiro pegar um Kayak (normalmente tem nos barcos) para ir até ela e conhecer por dentro, mas não deixe de mergulhar. Deliciosa a água!
Guia Edson |
Que lugar incrível e lindo!
Seguimos para a Secret Lagoon, onde tem que passar por uma fenda entre as pedras para entrar. É um lugar pequeno e tinha bastante gente. Na hora de sair tinha até fila para passar pela fenda.
Quando voltamos para o barco a churrasqueira já tinha entrado em ação e já dava para sentir o cheirinho de comida boa.
Fomos para a Shimizu Island onde mergulhamos e conseguimos ver vários corais, peixes e estrelas do mar.
Quando voltamos o Edson perguntou se queríamos almoçar no barco ou na praia. Como a praia estava cheia e o barco vazio, decidimos pelo barco.
Comida D E L I C I O S A!
Depois do almoço, descansamos um pouco no barco mesmo e seguimos para a Big Lagoon.
Nessa lagoa, os barcos tem espaço suficiente para entrar e navegar. O azul da água é incrível, mas ali não mergulhamos, só passamos bem devagar admirando.
Seguimos para a praia 7 Commandos Beach. Lá tem umas cabanas para descansar e ficar se maravilhando com o azul do mar.
O Arthur saiu para mergulhar e eu fiquei relaxando.
Ali tem bar, um balanço enorme e quadra de vôlei e basquete, com bastante gente jogando, inclusive nosso guia.
Depois de uma hora por lá, estava na hora de voltar, perto das 3 da tarde.
Chegamos em El Nido às 4 da tarde e fomos lá na lojinha pagar a outra metade do passeio. Como o dia de passeio tinha sido muito bom, apesar do imprevisto na parte da manhã, conversamos com a dona do local para fazer o tour C também com eles, mas com desconto por todos os imprevistos que nos causaram.
Pedimos ainda para ser o mesmo guia e o mesmo barco (não queríamos correr o risco de pegar um barco pequeno sem proteção contra o sol, como vimos em muitos dos tours privados).
Ela aceitou fazer o tour C pelo mesmo valor, 5000 pesos para os dois (333 reais), sendo que o valor original era de 8000 pesos. Dessa vez agendamos para sair às 7:30.
Novamente pagamos a metade antecipado e o restante seria no dia seguinte depois do passeio.
A noite saímos para dar uma volta pela vila. Na rua do nosso hotel tem várias lojinhas, bares e restaurantes.
Pertinho do hotel tem um restaurante/bar La Salangane onde tem happy hour das 14 as 20 horas, com a cerveja Red Horse custando somente 50 pesos (3,50 reais).
Tomamos algumas cervejas ali e depois saímos para jantar em um restaurante quase ao lado chamado Mezzanine.
Eu pedi um atum selado (595 pesos 42 reais) e o Arthur Camarões (360 pesos 25 reais) , mas o prato é bem pequeno e acabou saindo super caro, além de não ter acompanhamentos, que devem ser pedidos a parte.
Acordamos cedo, mas o café da manhã atrasou bastante e só conseguimos ficar prontos as 7:45, quando o guia Edson já nos aguardava.
Então ele nos avisou que tiveram que trocar de barco, e que seria um ainda maior que o anterior e por isso teríamos que partir de Coron Coron (bairrro ao lado, passando o morro que os separa).
Pegamos um tuk-tuk e fomos até lá.
Mas logo vimos que o barco não era muito maior do que o anterior, na verdade acho que era igual. A tripulação por sua vez, era muito mais animada e até levaram um som.
Novamente atrasaram a saída e partimos somente as 8:30 da manhã.
A primeira parada foi em Helicopter Island. Ficamos fazendo mergulho em águas cristalinas e quando já estávamos saindo da água, o Edson começou a chamar e apontar para água e de repente escutamos um “turtle”!
Fomos nadando rapidinho até onde ele apontou e encontramos ela lá, linda e majestosa, nadando naquela água quentinha. Meu dia mal começou e já está maravilhoso! Pena que não conseguimos tirar foto.
Seguimos para a Hidden Beach. Para chegar até ela, tinha que ir nadando, atravessando ondas fortes em um lugar com muitas pedras. Já falei para levar aqueles sapatinhos para água? Ajudam bastante nessas horas, mas em El Nido tem bastante para alugar Tb.
Hidden beach é escondida entre pequenas montanhas de pedras e só consegue ser vista depois de passar pelo meio delas.
Chegar lá é relativamente fácil, já que a corrente ajuda te empurrando na direção da praia. Mas para voltar é um pouco mais complicado, nadar contra a maré. Aí o Edson ajudou me puxando e avisando onde tinham as pedras mais altas.
Mas o lugar é demais, incrível as formações altas das pedras super afiadas e no meio delas uma lagoa natural d'água do mar.
Continuamos para a Secret Beach, outra praia que tem que passar nadando no meio de fendas rochosas por dentro do mar. Lugar espetacular!
Assim que chegamos tinha um grupo grande, mas tivemos a sorte de eles logo saírem e a gente conseguir ficar um tempo sozinhos ali admirando e tirando algumas fotos.
Na volta ao barco novamente já estavam preparando o peixe na brasa e paramos em uma praia para almoçar. Dessa vez escolhemos comer na praia, que estava vazia. O almoço estava igualmente delicioso, e agora acompanhado de cerveja que compramos no mercadinho antes de embarcar.
Depois do almoço fomos para a Star Beach. O Arthur terminou a cerveja e foi mergulhar enquanto eu fiquei dando uma dormidinha e admirando a beleza do lugar de dentro do barco.
Logo voltamos a Coron Coron e à lojinha da mulher para pagar a outra metade do passeio.
Hoje acho que faria diferente tendo somente dois dias em El Nido e consideraria fazer uma combinação do Tour A e C em um dia e no outro faria o tour B que o Edson indicou como sendo o melhor para fazer snorkel.
Além de também tentar encaixar um bate e volta a Coron para conhecer a Twin Lagoons, mas isso fica para quando voltarmos às Filipinas.
A noite descobrimos que dava para encher as garrafinhas d’água em lojinhas de conveniência por 15 pesos (1 real) para 1 litro e meio. Eles fazem isso para evitar o aumento de garrafas plásticas. Seria muito legal ter mais disso ao redor do mundo, não?
Passeamos pela cidade olhando os restaurantes e decidimos voltar para o bar La Salangane, onde tinha o happy hour.
Pedimos duas cervejas por 50 pesos cada e um prato combinado com entrada de caçarola de frutos do mar (marisco e vieira) e de prato principal um peixe com salada e arroz. O prato era bem servido, mas o peixe sem gosto. Custou 595 pesos (42 reais).
Na saída do restaurante tinha uma pequena creperia, e antes de voltar ao hotel pedi um crepe de doce de leite por 130 pesos (8 reais), com muita massa e pouco recheio, mas uma boa sobremesa.
Dia 4
Como tínhamos somente até as 11 da manhã para aproveitar em El Nido, resolvemos acordar bem cedo e alugar um kayak. Antes das 8 da manhã já estávamos no mar remando.
Em frente ao hotel tinha um lugar chamado Stingray que alugava equipamentos (Tb fazem tours) e custou 500 pesos (35 reais) o dia inteiro ou 350 (25 reais) meio dia.
Remamos através das dezenas de barcos à nossa frente até a ilha mais perto, onde tem uma praia linda com águas clarinhas chamada Paradise Beach.
Levamos uns 20 minutos para ir até lá, mas 40 minutos para voltar remando contra a maré.
Uma delicia de passeio. Passe muito protetor solar e aproveite! Cansa, mas vale a pena!!
Finalmente tivemos a praia literalmente só pra gente! Muito bom!
Pena que o tempo que tínhamos era curto, mas foi muito bem aproveitado.
Voltamos para o hotel arrumamos nossas malas e pegamos um tuk-tuk por 250 pesos (18 reais).
No aeroporto cismaram com duas garrafas que compramos na China. Elas estavam totalmente lacradas, mas tinham um pouco menos de líquido do que normal (provavelmente evaporaram, sei lá).
Nesse aeroporto (que é particular) não deixam passar bebidas abertas e teimaram que uma delas (ou as duas) estava aberta. Então, um dos atendentes do aeroporto forçou a tampa e ouvimos o barulho do lacre se rompendo. Só nesse momento ela acreditou que realmente estava fechada e nos liberou com as garrafas.
Péssimo!
Algo diferente (e bom), é que na área de embarque tem café, água, suco e uma comidinha estranha feita de coco. Tudo cortesia e a vontade.