domingo, 27 de agosto de 2017

ZIMBABWE E BOTSWANA


Continuação da viagem à África,  eu considero essa segunda parte da viagem a mais linda, a mais selvagem, a mais África. 

AVIAO:          R$ 640,00 Air Namibia (Windhoek p/ Vic Falls)
HOTEIS:        Victoria Falls (N1 Hotel) R$ 180,00 (2 noites)
                        Kasane (Sekama Guest House)  R$ 62,00 (1 noite)
Ps: valores por pessoa

Chegamos no aeroporto de Victoria Falls e para entrar no Zimbabwe cobravam 30 dólares para o visto (single entry) do país.
Para ir até o hotel não tem ônibus, tem algumas vans (15 dólares por pessoa), mas quando fomos não tinha nenhuma disponível, eles forçam bastante a usar os táxis e eles cobram 30 dólares pela corrida.. negociamos e fechamos em 25, ou seja como estávamos em 3, valia mais a pena o táxi do que as vans.
Fomos direto ao hotel N1, largamos as malas e saímos para ir ao mercado, mas decidi voltar e ficar no hotel porque estava passando mal do estômago, então a Rê e o Arthur foram as compras e depois ficamos na piscina do hotel para descansar porque eu estava bem mal. 


Chegada com dança típica no aeroporto

Piscina do Hotel N1


Acordamos arrumamos nossas malas e deixamos na portaria enquanto íamos conhecer Victoria Falls.
Fomos caminhando até lá, cerca de 20 min do hotel e no caminho muitas pessoas nos cercando para vender coisas, chega a ser chata a pressão.
Para entrar no parque cobram 30 dólares por pessoa.  
Caminhamos pelo parque inteiro, as cachoeiras são magníficas e o caminho é bem tranquilo e como estávamos na época das chuvas, a água era tanta que o spray d'água parecia chuva! Nos molhou inteiros e eu estava me arrastando ainda mal do dia anterior, mas estava muito bom!
O Arthur ficou literalmente encharcado porque foi em um caminho até a beira das pedras onde o jato era uma ducha praticamente.  
Entrada do parque Victoria Falls
Victoria Falls
Spray D`água
 
O famoso macaco das partes azuis
 Na saída o Arthur decidiu ir até a ponte que faz a fronteira Zimbabwe/Zambia (lá houve um acidente de bungee jump em que uma australiana de 20 anos caiu na água depois de a corda arrebentar em 2008, ela sobreviveu e eles ainda fazem saltos).
Quando o Arthur voltou continuamos até o The Lookout Cafe, a 500 m da entrada do parque, vale a pena ir até la para conhecer, tem uma vista maravilhosa do Rio Zambezi depois das quedas. Tomamos um suco por 3 dólares e cerveja por 2 dólares, as comidas giravam em torno de 10 a 15 dólares.

Visto do The LookOut Café
Conseguimos negociar (muito!) com um táxi para nos levar ate a fronteira da Botswana por 40 dólares, e ele disse q não podia baixar mais porque tinha q pagar a polícia e realmente no caminho um policial nos parou e ele teve que pagar 10 dólares para ele. Na estrada avistamos vários elefantes e macacos, além dos porcos do mato.
Chegando na fronteira, fizemos a imigração para Botswana e ali sem custos. Como tínhamos combinado com o cara do hotel (bonni) para nos pegar, ficamos esperando, vários táxis passam por ali e deve ser fácil pegar um até a cidade, mas o bonni não apareceu.
Fui até a fronteira e eles ligaram para ele por mim, depois de 10 minutos, ele estava lá. Fomos para o Sekama Guest House contratado pelo AIRBNB, uma casa linda, com quartos no fundo para alugar, os quartos são simples, bemmmm simples mas o atendimento eh nota 1000.
Para o transfer da fronteira até o hotel cobraram 2 dólares por pessoa, a janta com comida típica com carne e papas (tipo uma polenta branca) e um molho de feijão custou 2 dólares por pessoa, cerveja 1 dólar, água de 5 litros 2 dólares.
Algo que não achei legal foi que a tabi (gerente) me chamou e falou que tinham cobrado errado o valor do quarto, e falou que a terceira pessoa seria mais 20 dólares... não tinha como questionar e tivemos que pagar.
 Nessa noite o Spokes (que contratamos para o safári) apareceu para conferir se estávamos bem e se tínhamos chegado bem no hotel, uma simpatia só!! 
Jantamos cedo e fomos dormir, tentar recuperar as forças, para ver se o estômago fica bom de uma vez. 
No meio da noite o Arthur acordou e achou que tinha uma mariposa em cima da cabeça dele por cima do mosquiteiro, quando olhou melhor viu que era um RATO! Sim, um rato! Ele jogou o rato longe e levantou para tentar jogar ele para fora, era bem pequeno e eu e a re nos apavoramos maaas, estamos na África. Acho que já devíamos esperar, né? 

Elefantes na estrada

A janta estava ótima, quase não sobrou para a foto.

Vários Macaquinhos na fronteira.

Porcos Selvagens também

Dumela= oi
Kealeboga=obrigado

No dia seguinte pagamos as contas do hotel falamos do rato e ela só falou que era "normal" e que eles (os ratos) aproveitarem uma porta aberta pra entrar, principalmente em épocas de chuva, ok?! Ou seja, África!  hahaha
O Spokes nos pegou as 8:30 para começar o safári, nos levou antes para comprar um remédio para a barriga da re e a atendeu super bem, até pagou o remédio para ele porque ela não tinha notas de pula (moeda da Botswana), cada 10 pulas é 1 dólar.
Fomos ao passeio de barco, a saída ficava no hotel Chobe Safari Lodge, lindo, acabamos pegando um barco somente para nos três, um barco menor e mais rápido.
Muito bom pela privacidade e disponibilidade de ficar quanto tempo quiséssemos vendo um animal, vimos outros barcos cheios de pessoas, e não me pareceu tão interessante. 
Nosso guia no barco foi o Steve, gente finíssima falando calmo e explicando bem as coisas e ele enxergava de longe os animais, muito bom. 
No início vimos logo crocodilos e impalas, ele parou para fazer o registro do barco para entrar no parque e seguimos vendo hipopótamos, elefantes e búfalos de monte, fomos muuuuito longe, vendo diferentes pássaros e águias africanas. Foi lindo demais!
E quando estava bem no fim do passeio, na volta já, vimos um aglomerado de barcos em um ponto e fomos ver o que era, tinha duas cheetas loooooooonge na mata, embaixo de um arbusto, com o binóculo dava para ver muito mal. Foi um passeio de 3 horas imperdível. 

No barco com hipos ao fundo
Impalas

Fish Eagle


Hipopótamos
Na volta o Spokes já nos aguardava para levar para almoçar, no carro  tinha um freezer e também cobertinhas para o frio.
Seguimos para um restaurante super charmoso, perto do rio chamado The Old House, o almoço estava incluso no pacote do Spokes, mas, uma salada com sashimi de salmão custava 80 pulas (8 dólares), um cesta de frutos do mar 95 pulas (9,5 dólares), o peixe com batatas grelhadas 90 pulas (9 dólares). Ali já vimos que o Spokes é um homem com muitas histórias para contar.
Depois do almoço ele nos levou a um mercado local para comprar um vinho e o Arthur comprou um Tallhorse por 50 pulas (5 dólares). 
Almoço com Spokes
Seguimos para o parque Chobe, antes de entrar paramos para registrar a entrada do carro no parque e pronto,  estávamos ali, rodeados de babuínos, elefantes, hipopótamos, impalas, búfalos, girafas, zebras e paisagens maravilhosas e indescritíveis.
O Spokes tentou muito achar os "cats", mas sem sucesso. 
Os elefantes descendo o rio, rosnando, protegendo os filhotes, tomando água, se jogando areia para proteção dos insetos e as girafas abrindo as pernas da frente para conseguir tomar água e correndo desengonçadas foram um show a parte, além do magnífico pôr do sol. Indescritível mesmo. 

Elefantes fazem poses...

Muitas poses...
Adoram!

Baobá

Girafas
Tentando comer
Macacos misturados com os impalas

Pôr do Sol na África é assim....

Sem igual!



Assim que o sol se pôs fomos para o camping, o Spokes queria que a gente visse o acampamento antes de escurecer para conseguir saber onde estavam as coisas. 
Fui achando que seria um camping tranquilo, com mais pessoas e talvez até algumas tomadas, mas chegando lá vi que não seria bem assim. 
O Spokes nos apresentou ao cozinheiro Six e ao ajudante Sinea, os dois com um sorriso contagiante no rosto, muito legal.
Mas quando perguntei onde estavam as cercas ao redor do camping e ele me perguntou de volta: "que cercas?" percebi finalmente qual tipo de camping seria.
Um camping no meio do nada, sem cercas, poucas lanternas, uma pequena fogueira e somente nós 6 com todos aqueles animais a vontade para chegar bem pertinho a hora que bem entendessem.
Nesse momento eu e a re nos apavoramos, sem saber ao certo o que esperar,  tínhamos a certeza que seria uma experiência inesquecível.
Spokes nos pediu para levar as malas para as barracas e depois nos encontrar ao redor da fogueira para ele explicar alguns itens de segurança.
A barraca era grande e espaçosa, o banheiro era um buraco no chão, com uma poltroninha para sentar e uma pá para jogar areia cada vez que usasse o banheiro, o chuveiro era um tonel de água com buraquinhos pendurado e bem no meio do camping tinha uma tenda com uma mesa embaixo para o jantar e café da manhã. 
Voltamos para a fogueira para esperar o jantar e ouvir o Spokes, ele contou algumas histórias dos anos de safáris e que a segurança é que os animais não se aproximam por ouvir o barulho das conversas, mas caso algum se aproximasse ele apontou uma árvore com a lanterna que era onde deveríamos subir. 
Nessa hora  estava começando a escurecer  e mal conseguíamos enxergar na penumbra da noite.
O Six nos disse para sentar à mesa para o jantar e apresentou os pratos que seriam apreciados com a garrafa de vinho que compramos (uma delicia). 
De entrada uma panqueca de carne muito boa e  com ela  estava satisfeita, as lanternas mal iluminavam a comida e por isso jantamos quase no breu total, ouvindo as historias de vida do Spokes, que contou como tinha começado o negócio e que antes ele era mecânico de carro.
Prato principal, frango frito, abóbora refogada, espinafre ao molho branco, arroz, salada, e um molho vermelho, muita coisa, e tudo muito bom! Servidos muito bem e tratamento vip. Spokes contou também que ele faz passeios de 10 dias no meio do deserto para deficientes físicos, até para quem não sente calor e frio e tendo que confiar muito nele.
Acho que contou essas histórias tentando nos acalmar mas só o que me acalmou foi o vinho mesmo. 
Sobremesa, creme de limão. Foi um sentimento super contraditório um camping sem infraestrutura nenhuma, no meio do mato, mas com tratamento vip e tudo de primeira. 
Após o jantar voltamos para a fogueira e ficamos vendo as incontáveis estrelas, Spokes nos mostrou como é o som da hiena e do leão para reconhecer, aí pronto, já conseguia saber que eles estavam ali ao redor, além do hipopótamo que ficava mostrando sua enorme e alta presença. 
Usamos o "banheiro" cheio de formiga no chão e fomos para a barraca tentar dormir.
Botamos as camas bem no centro da barraca e não fechamos as janelas, assim conseguíamos ver tudo o que acontecia lá fora, só protegidos pela tela do mosquito. Dava para ver bem as árvores ao redor, só iluminadas pela luz da lua. 
De repente escutamos um barulho muito alto da hiena, seguido pelo barulho do hipopótamo e um "CARALHOOOOO" vindo da barraca da renata (que estava dormindo sozinha), rimos horrores e dormimos muito bem!
Experiência inesquecível e sem igual.

Camping iluminado somente pela fogueira

Café da manhã
Barracas

Chuveiro
Banheiro

Carro de Safári do Spokes
Acordamos as 5:30 com o "good morning" animado do Sinea e um pote de água quente para lavar o rosto e o xixi foi na moitinha fora do banheiro para evitar as formigas.
Fomos para o café e tinha outro banquete, pães, presunto, queijo, sucrilhos e um mingau de trigo. 
O Spokes teve que sair para ajudar um cara que o carro estragou e logo que ele voltou colocamos as malas no carro, nos despedimos do Six e do Sinea e fomos para mais um game drive. 
Spokes procurou muito os leões novamente, mas sem sucesso, ele parava o carro, fechava os olhos e tentava escutar os sons. 
Avistamos um aglomerado de carros, onde ficamos sabendo que os leões estavam embaixo de uma árvore, mas era impossível enxergar. Ficamos ali bastante tempo mas sem o menor sinal deles, seguimos rumo a saída do parque, encontrando vários animais novamente, mas nada como no dia anterior e nem hienas ou leões. 
Após a saída do parque o Spokes perguntou se a gente queria ir em algum lugar antes de ir ao aeroporto, ele é muito atencioso mesmo, falamos para ir direto e ali mesmo já pagamos para ele o passeio, 265 dólares que valeram cada centavo. 
O nome da empresa dele eh Classified Safaris  (email: classifiedsafaris@btcmail.co.bw), e indico demais! Antes de darmos tchau ele ainda anotou várias palavras na língua dele  pra gente e em troca anotamos em português. 
Uma pessoa de coração enorme, gentil e educado, assim defino o Spokes, e foi um prazer imenso conhecer ele.  Ficamos no aeroporto que estava em reforma e mais parecia uma rodoviária, terrível! 
Amei Botswana, espero poder voltar um dia e fazer o safári de 10 dias com o Spokes. 

Búfalos

Zebras

Estradas da África
Despedida do Spokes

Palavras em Setswana

GOSIAME! (GOODBYE)


terça-feira, 15 de agosto de 2017

NAMÍBIA

VIAGEM AFRICA

Apareceu uma mega promoção no site www.passagensimperdiveis.com.br, em outubro de 2016 e aproveitamos para comprar nossas passagens para março de 2017 pelo valor de R$ 980,00 saindo de São Paulo à Cape Town pela empresa TAAG.
Na mesma hora comentei com uma amiga que eu e o Arthur estávamos comprando a passagem pra África e ela decidiu comprar também, sem pestanejar! Assim que eu gosto... nada de perder uma boa promoção!
Então, fomos viajar em três amigos para um lugar dos sonhos de cada um!
Como são muitas coisas que vimos e conhecemos, vou dividir essa viagem em:
1. Namíbia
2. Zimbabwe e Botswana
3. Johannesburg e Kruger
4. Cape Town
Vamos lá!

Avião TAAG

NAMÍBIA 1

AVIAO: R$ 530,00 Air Namíbia (CT p/ Windhoek)
HOTEIS: Windhoek (Hill Side) R$ 180,00 (2 noites)
               Sesriem (Desert Quiver Camp) R$ 225,64 (1 noite)
               Swakpomund (Secret Garden) R$ 203,87 (2 noites)
CARRO: R$ 382,00 5 dias
Ps: valores por pessoa

Como nosso voo era até Cape Town, compramos outro voo de CT até Windhoek e aproveitamos a troca de aeronave para trocar os dólares por Rands, já que na Namíbia aceitam Rands.
Voo da Air Namíbia atrasou de CT para Wind e chegamos as 22:30, o senhor Otto da Desert Car Hire permaneceu nos esperando para nos levar ate o hotel, o transfer é gratuito quando se aluga o carro com eles (http://www.desert-carhire.com/).
Chegamos no Klein Windhoek Self Gatering (http://www.kleinwindhoekselfcatering.com/) e a Marisa (portuguesa) nos informou que tinha um problema no quarto e por essa razão tinha reservado outro quarto no hotel Hill Side (http://www.hillsidewindhoek.com/nelson-mandela) com up grade, muito bom.
No dia seguinte as 8 da manhã o Otto nos pegou novamente e nos levou ate a empresa para pegar o carro, e nos falou que também tínhamos ganhado um up grade no carro.
Após o preenchimento de todas as fichas e formulários da reserva, pegamos o carro e fomos ao mercado e ao posto de gasolina nos abastecer (faça isso porque não tem NADA no caminho).
Finalmente pegamos a estrada, seguimos na direção que o Otto nos indicou, B1 ate Rehoboth e C24 ate o inicio da D1261, depois C24, C19 e C27 ate Sesriem onde nos hospedamos no hotel Desert Quiver Camp (http://www.desertquivercamp.com/). No caminho até lá avistamos macacos, girafa, oryx, kudu, springbock.

Mapa emprestado pela Desert Car Hire

Mercado em Windhoek perto da Desert 

Estrada até Sesriem 
Estrada e o carro alugado


Deixamos nossa bagagem no hotel Desert Quiver Camp, e corremos para a entrada do parque Sossusvlei, pagamos 80 NAD (20 reais) por pessoa a entrada mais 10 NAD (2,50 reais) do carro. O parque abre no sunrise (6:45) e fecha no sunset (19:15), chegamos la as 15:30 da tarde e corremos para a duna 45 que levou cerca de 30 min da entrada ate la, subimos as dunas, aproveitamos bastante e ainda deu tempo de seguirmos até o Sesriem Canyon também dentro do parque e  saímos 20 para as 19 do parque.


Duna 45

Sombras da Duna 45

Vista da Duna 45

Duna 45

Sesriem Canyon


Fomos no posto de gasolina Engen que fica em frente a entrada do parque para comprar algumas coisas para comer e cerveja, tem pães sanduíches algumas poucas e caras verduras, alem de cervejas, bolachas e etc....como fomos e já estava fechando acho q gostaram da gente e nos deram os sanduíches e tortas de maçã (maravilhosa) de graça.
Voltamos ao hotel e fomos tomar um banho de piscina a noite, já estava no por do sol.


Piscina hotel Desert

No hotel, assim que chegamos (de tarde) a moça da recepção nos falou que podíamos fazer um churrasco na cabana e eles forneciam as carnes a nossa escolha, carnes exóticas por 35 NAD (9 reais), frango 25 NAD (6 reais), verduras 15 NAD (4 reais) e lenha 40 NAD (10 reais), a noite deixaram tudo na nossa cabana e quando chegamos foi só acender a churrasqueira e ficar tomando cerveja e papeando. Ate uma pequena raposa veio participar. Quartos lindos, cama excelente atendimento nota 10, pena que foi somente por uma noite.

Quarto do Hotel Desert

Cabana já com a churrasqueira acesa

Churrasqueira

Visita ilustre no churrasco

Acordamos, colocamos todas as malas no carro e voltamos para o parque Sossusvlei, seguimos direto para o Deadvlei. Lá existem dois estacionamentos, o 1 e o 2, e tínhamos lido em vários blogs que era difícil conseguir chegar até o 2 porque é areia de dunas, então só de 4x4 e ainda assim era difícil. Chegamos no estacionamento 1 e vimos vários carros normais e 4x4 estacionados e vários guias de vans que levam ate o 2 estacionamento. Perguntamos aos guias se era perigoso ir de carro ate la sem ter experiência em dunas (nosso caso) e eles falaram q era tranquilo porque estávamos com um carro grande e 4x4.
Então esvaziamos os pneus, engatamos a segunda marcha e seguimos um dos carros dos guias. O caminho é totalmente com areias de dunas, ficando muito fácil atolar, mas uma aventura muito legal! O guia que estávamos seguindo ficou muito devagar e ultrapassamos eles e seguimos sem problemas, não da para se perder. Mas realmente seria impossível com um carro sem ter 4x4 ou mais baixo.

Estrada até o estacionamento 2
Estrada até o estacionamento 2

Chegamos no 2 estacionamento e caminhamos cerca de 1 km ate o Deadvlei, lindo, perfeito maravilhoso! Leve Boné e água porque são imprescindíveis. 
É lindo demais perceber as árvores secas, com o contraste das cores vermelhas das dunas em volta. Ficamos andando muito tempo por tudo, tentando não perder nenhum detalhe, mas impossível. Cada árvore passa um sentimento e uma é completamente diferente da outra. Por mais que eu tente descrever, impossível perceber, só estando lá mesmo...
Não subimos na duna Big Dad, muito grande, muito sol, muito cansados hehe.


Deadvlei


Em frente à Duna Big Dad


Deadvlei



Pegamos o carro e seguimos ate o fim do Sossusvlei, paramos embaixo de uma das arvores com mesas e bancos e almoçamos. Depois de mais uma volta por ali, começamos a voltar e parece que a parte das dunas estava mais difícil de passar com o carro na volta, talvez pelo calor e o aquecimento da areia. Nessa hora eu realmente achei que íamos acabar atolando, mas deu tudo certo, ufa!


Paradinha par almoço no Sossusvlei


Tortinha de maçã do posto
Uns 45 minutos depois chegamos no portão de saída, pagamos 250 NAD (63 reais) por nós três do parque (o parque pode ser pago na entrada ou na saída), enchemos o tanque e os pneus novamente no posto de gasolina em frente a saída do parque e seguimos em direção a swakopmund perto das 14 horas, pela c19 e c14 ate Walvis Bay, depois de uma voltinha rápida por la, pegamos a b2 ate Swakopmund.



Tropico de Capricórnio


Estrada até Swakopmund


Walvis Bay
Chegamos no hotel Secret Garden (http://www.secretgarden.com.na/) as 18:30 e fomos atendidos pela dona do hotel, uma alemã chamada Adelaide (algo assim com sotaque alemão), e já levamos um pequeno puxão de orelha porque o horário para checkin era ate as 18 horas e então ela perguntou se algo tinha acontecido, se o carro estava bem, se alguém tinha se machucado. Ali já vimos que a alemoa era rigorosa, e o hotel impecável. Largamos as coisas no quarto, botamos o carro na garagem e fomos para a beira do mar assistir o por do sol, LINDO! O hotel fica a uma quadra do mar, perto do trapiche da cidade e também a uma quadra dos principais restaurantes, bancos e mercados.
Como era domingo praticamente todos os restaurantes da cidade estavam fechados e fomos jantar no Kükis pub e restaurante, indico o filé de lula, muito bem feito e diferente do usual. Nunca tinha comido e ADOREI, o prato com arroz custou 108 NAD (27 reais) o chopp de 500 ml foi 25 NAD (6 reais) hambúrguer e um prato vegetariano de aspargos 105 NAD (26 reais) cada um.


Pôr do sol em Swakpomund


Cerveja Hansa


Filé de Lula


Kuks Pub
Adelaide (dona do hotel) ofereceu para fazer o cafe da manha mais cedo porque iriamos sair as 7:30 para o passeio da manha, as 7:15 estávamos tomando o MARAVILHOSO cafe da manha do hotel, tudo o que normalmente tem nos hotéis, mas estava muito bem feito, decorado e temperado, e cada um tinha o seu lugar exato na mesa para sentar, Arthur foi sentar em uma cadeira do meu lado e a Adelaide mandou ele sentar do outro lado. (Percebemos que toda a cidade segue a Rigorosidade alemã). 
As 7:30 pontualmente saímos com o Pieter nosso guia que contratamos ainda no Brasil pela empresa Desert Explorers (http://www.namibiadesertexplorers.com/), fomos ao porto de Walvis Bay onde ele abasteceu com comidinhas e bebidas para o passeio e então seguimos para sandwich harbour, ao sul de walvis bay, não indico ir sem guia de jeito nenhum, perde muitos pontos de belezas naturais, facílimo de atolar e tem que saber sobre os horários das marés. Fomos passeando pela beira do mar, atlântico, ate chegar na lagoa então o Pieter abriu uma mesa serviu algumas comidinhas e as bebidas. Depois voltamos pelo meio das dunas fazendo um passeio radical subindo e descendo dunas com paisagens de tirar o fôlego e vários view points q não teríamos se tivéssemos ido sozinhos.
Até um pequeno Gecko ele encontrou enterrado na areia para nos mostrar, alem de diversas Jackal e Oryx.


Dunas
Lagoa 


Lanche oferecido pela Desert


Flamingos


Visual lindo nas dunas!


Gecko!


Voltamos perto da 1 da tarde e pagamos diretamente para ele em dólar e em libras, mas aceitava também cartão, o valor ficou em 1200 NAD (300 reais) por pessoa. 
Fomos no mercado perto do hotel na rua principal onde tinha um almoço bem caseiro e gostoso para os três ficou em torno de 170 NAD (45 reais) em seguida o Arthur foi trocar mais dólares porque estava acabando, depois de ir em vários bancos, somente conseguiu no banco standard bank, único que trocava, na rua principal.
As 15:30 novamente pontual a desert explorer foi nos buscar no hotel para o passeio de quadriciclo. Chegamos na desert, pagamos 650 NAD (160 reais) para o passeio de 2 horas por pessoa, nos colocaram no quadriciclo, botaram capacetes e depois foram ensinar como andar e os sinais, mas já não conseguimos escutar direito o que eles falavam.
Fomos em direção as dunas, no começo era mais um caminho sem muitas emoções, depois que todos já tinham pegado o jeito começou a aventura de subir e descer dunas fazendo voltas e mais voltas cada vez mais altas. Foi muito legal, super divertido e adrenalina! Fomos ate uma duna super alta que tem uma vista linda, realmente valeu a pena!


Trajeto das Dunas
Manobrando!


Visual das Dunas
De volta ao hotel, eu e a Rê fomos novamente ao mercado nos abastecer para o dia seguinte que passaríamos na estrada, passamos rapidinho na praia para assistir novamente o lindo por do sol e fomos para o hotel.
Saímos para jantar no restaurante do hotel Europa Hof em frente ao nosso porque o Arthur queria comer um joelho de porco (eisbein) que acompanha purê de batata e repolho, indico muito, 140 NAD (35 reais) eu e a Rê fomos de peixe com batatas delicioso também 125 NAD (30 reais) chopp a 25 NAD (6 reais).

Eisbein (Joelho de Porco)
Ultimo dia em Swakopmund, acordamos cedo para arrumar as malas e já carregar o carro, fomos tomar o cafe maravilhoso do hotel e a alemã perguntou se a gente tinha visto as bandeiras, eles colocam as bandeiras na frente dos hotéis das nacionalidades dos hospedes, e lá estava a Brasileira uma delicadeza.


Hotel com a bandeira do Brasil

Fizemos o checkout e partimos em direção a cape cross, só paramos rapidinho nos moles de swakopmund para conhecer.
Pegamos a estrada c34 e no caminho avistamos na praia o navio naufragado (Zeila), logo que estacionamos para tirar umas fotos, um local (de damaraland acampado e que falava a língua dos clicks) veio contar a história do navio, que era um navio angolano de pesca ilegal e foram presos, mas o navio que estava no porto (walvis bay) se soltou e acabou parando na praia em 2008, ele também contou que muitos ali não tem emprego e q o governo libera terras para eles explorarem tirando pedras ou cristais para vender e isso que eles estava fazendo ali, vendendo as pedras (minerais) para gente. Demos algumas moedas e um pouco de nossa comida, porque ele foi super educado e simpático, mas não compramos nada. Continuamos o caminho ate cape cross, quando chegamos vimos que tinha que pagar para entrar no parque 80 NAD por pessoa (20 reais) e 10 pelo carro, já estávamos sem moeda local e choramos muuuito por desconto e a moca super simpática deixou pelo preço de entrada de local 30 NAD e 10 o carro ficando 100 NAD total (25 reais).
Quando descemos do carro, já vimos varias focas, mas o cheiro era INSUPORTÁVEL! Botei a canga no rosto e fomos ver as focas de pertinho, lindas numa quantidade incontável por todos os lados brincando, correndo, nadando, se coçando e amamentando os milhares de filhotes. Mas não tem como ficar muito tempo ali, o fedor não permite.

Focas e seus filhotes
Logo voltamos para estrada em direção a Windhoek pela c34, D1918, B2 e B1.
As estradas não tem postos de gasolina, banheiros, restaurantes, ou seja, tem que ir preparado.
Voltamos para o hotel do primeiro dia e novamente ganhamos upgrade para o Hill Side, largamos as malas e fomos devolver o carro. Chegando na desert car hire eles nem olharam direito o carro, mas eles tem um valor de 2500 reais bloqueados no cartão de credito, eles são super atenciosos e logo nos disseram q nos levariam ao aeroporto no dia seguinte de graça! E ali já pedimos para eles nos levarem até o shopping que era próximo, como não tínhamos muito tempo ate escurecer ficamos pelo shopping mesmo só para dar uma voltinha, na saída pegamos um taxi para ir ao Joes Beer House. Que medo, o taxi era um carro caindo aos pedaços, som nas alturas e o cara parecia super perdido, foi tenso mas nos levou do shopping ate o joes por 50 NAD (12 reais) (mas pediu primeiro 90 NAD). 
O Joes é um restaurante totalmente turístico mas muito legal, com uma decoração ótima, com mesas a céu aberto e um laguinho com peixes no centro, sugiro reservar mesa, para tentar pegar uma mesa a céu aberto. O chopp hansa (500ml) estava 22 NAD (5,50 reais) pedimos o Joes Special com porco frango e lula por 169 NAD (42 reais) e o Bushman Sosatie que traz um pedaço de cada uma das carnes exóticas da namíbia, indico esse para quem quer experimentar os tipos, 176 NAD (45 reais) e lulas a milanesa com fritas por 127 NAD (30 reais), no fim usamos todas as nossas notas de namíbia para pagar a conta e ainda faltou 240 NAD que passamos no cartão, na hora de pegar o taxi só tínhamos moedas por volta de 30 NAD (7,50 reais), mas o hotel era a 2 min de carro do Joes, pedimos o taxi e ele primeiro pediu 70 NAD para nos levar, reclamamos porque era só 2 min dali e o taxi do shopping tinha sido mais barato, no fim nos colocaram num taxi para se livrar da gente e pagamos com tudo o que a gente tinha no momento por volta de 30 NAD, motorista super simpático e divertido, só ria da gente.

Bushman Sosatie

Joes Special

Joes Beer House

Acordamos, arrumamos as malas e pontualmente as 9:30 o motorista da desert car hire nos pegou no hotel para nos levar ao aeroporto,for free!
Dicas: baixar todos os maps off line do google.
Alugar carro alto e 4x4
Rands são aceitos como moeda local