HONG KONG
AVIAO: Pequim - Shenzen (Hong Kong): R$ 538,00
HOTEIS: Check Inn Hong Kong Hostel R$ 190,00 (2 noites)
HOTEIS: Check Inn Hong Kong Hostel R$ 190,00 (2 noites)
Ps: valores por pessoa
Dia 1
Chegamos de avião em Shenzhen (fronteira com Hong Kong) e de metrô seguimos para Hong Kong.
Não faça isso! Muito tempo perdido e cansativo!! Levamos 3 horas, aproximadamente, da saída do aeroporto até o hotel, contando o tempo na imigração (saída e entrada), câmbio e baldeações.
O metrô de Hong Kong não é tão barato quanto na China Continental, pagamos 51 dólares de Hong Kong (25 reais) do aeroporto até o hotel, mas claro, é um trecho bem longo.
O Check Inn Hong Kong hostel tem uma ótima localização, limpeza impecável, sala de convivência espaçosa, com uma cadeira de massagem maravilhosa e atendimento nota dez, indico! O único porém são os quartos minúsculos, mas acho que é o padrão de todos os hotéis e casas de lá.
Como estávamos todos mortos de cansaço por conta da viagem, decidimos ficar por perto do hotel e fomos conhecer a região conhecida como Times Square. Lá tem um shopping (Times Square) enorme, uma loja da Apple, lojas de marcas famosas e várias outras.
Pegamos dois táxis e por 80 dólares (cada táxi 40 reais) subimos ao Victoria Peak para tentar ver a vista da cidade. Mas chegando lá percebemos que não conseguiríamos enxergar nada. Lá de cima, a neblina estava instalada sobre nossas cabeças e sob nossos pés.
No Victoria Peak tem um pequeno shopping com algumas lojas e preços atrativos para as lembrancinhas de viagem.
Na saída, uma enorme fila nos aguardava para pegar o táxi de volta ao hotel .
Dia 2
Saímos cedo para conhecer o Big Buddha que fica na Ngong Ping road.
Pegamos o metrô até a estação Tung Chung e depois o ônibus A23 por 40 dólares (20 reais - o ônibus não da troco). Existe um teleférico que faz esse trajeto, mas custava 210 dólares (100 reais) e achamos muito caro.
Nessa estação de metrô tem ainda um outlet chamado City Gate, que decidimos ir depois do passeio ao templo.
Chegamos no parque e logo avistamos o Buddha lá em cima do morro.
No início do caminho estão esculturas de guerreiros que simbolizam os signos chineses com suas armas.
Chegamos às escadas que levam ao Big Buddha e vimos sua grandiosidade, ele era enorme mesmo.
Subimos as escadas e lá de cima conseguimos ver todo o lindo monastério.
O Buddha passa uma deliciosa sensação de tranquilidade através do seu olhar ameno, que deixa tudo mais relaxado, além do ar puro e o cheiro do verde ao redor.
Descendo as escadas, ao lado direito, tem um lindo parque com queimadores de incensos enormes, tambores e, ao fundo, um templo.
O templo é lindo, colorido, cheio de flores e muito bem cuidado. Lá, finalmente vimos a famosa cerejeira, com suas flores rosas, iluminando o lugar todo.
Em toda área do monastério não é permitido consumir carne animal nem bebidas alcoólicas. Por isso, lá há alguns restaurantes vegetarianos, gostosos, simples e com preços "normais".
Tem também algumas poucas lojinhas mas nada muito diferente.
Na volta pegamos novamente o ônibus A23 para descer e ficamos algum tempo no outlet City Gate.
Os preços são absurdamente altos e não tem nada de outlet! Duas lojas que para mim valeram a pena nos preços: Guess (bolsas) e o Supermercado.
No mercado tinha alguns chocolates diferentes, uma maionese de milho deliciosa, macarrão para pad thai, bebidas, etc.
Depois das compras (poucas) decidimos pegar o ônibus DB31R por 10 dólares (5 reais - ônibus não da troco) para ir até Discovery Bay e, de lá, pegar uma balsa até o centro.
A balsa custa 40 dólares (20 reais) e leva até a estação de metrô central em 40 minutos.
No pier número 7 da estação central, pegamos outra balsa, mas agora para atravessar até o outro lado da baía de Hong Kong (Kowloon), o custo da balsa foi de 2,20 dólares (sim!) e leva cerca de 15 minutos para atravessar.
O legal de atravessar de balsa é conseguir ver toda a orla, dos dois lados, com os prédios enormes de Hong Kong iluminando o cenário. Vale a pena tanto de dia, quanto de noite.
Quando chegamos do outro lado, caminhamos até chegar na Canton Road, onde tem várias lojas de marcas famosas, como Louis Vuitton, Fendi, Swarovski e Apple. A rua estava lotada e as lojas tinham filas para entrar.
Seguimos em frente até a Temple Street, que é mais do para o nosso bolso. Nessa rua tem uma feirinha de rua enorme. Finalmente me senti dentro do AliExpress.
Várias barraquinhas que vendiam todo tipo de bugigangas, de eletrônicos até roupas de cachorro com preços melhores e "pechincháveis".
Alguns restaurantes pareciam deliciosos, com enormes caranguejos e lagostas.
Ficamos ali um tempo e caminhamos ao longo de toda a rua, ida e volta.
Depois, voltamos pela Canton Road e subimos no terraço do shopping Victoria Mall para ver a vista deslumbrante iluminada pelas luzes da cidade. Dessa vez a neblina não atrapalhou tanto.
Pegamos novamente a balsa para cruzar a baía e voltar até a cidade.
Como era o último dia dos nossos acompanhantes de viagem, paramos em um bar no bairro Soho chamado The Queen Victoria para tomar uma saideira de viagem.
A paint de chopp custava em torno de 60 dólares e tinha uma boa variedade.
Foi um ótimo dia para despedida dos amigos.
Dia 3
De madrugada, nos despedimos de nossos amigos que voltaram pro Brasil mais cedo e continuamos sozinhos na viagem.
Pela manhã, arrumamos nossas malas e deixamos na recepção do hotel para ir até o Ten Thousand Buddhas Temple.
Vou explicar certinho como chegar porque não tem sinalização e poucos roteiros levam até lá. Pegamos o metrô até a estação Sha Tin Station. Pegue a saída B e em seguida a rampa até o nível da rua.
Seguimos até a rua Pai Tau, viramos a esquerda e logo em seguida a direita na rua Shaung Wa Cha.
Seguimos nessa rua até o final. Lá ela vira um pequeno beco de chão batido. Virar à esquerda.
A única sinalização que tem ali nesse beco é de que algumas pessoas têm se vestido de monges para dar golpes e pedir doações.
Subimos muuuuuitos degraus, com Buddhas esculpidos por todos os lados.
Lá em cima tem um templo lindo simples e com vários outros Buddhas na parede, provavelmente 10 mil (já que é o nome do lugar kkkk).
Adorei o lugar, principalmente porque a maioria das poucas pessoas que estavam por lá não eram turistas. O lugar estava vazio, em pleno ano novo. Deu pra apreciar e relaxar ainda mais.
Lá de cima tem uma vista legal da cidade também.
Voltamos ao metrô e fomos até o píer, de onde partem as balsas para Macau.
Porém, para nossa tristeza, só tinham vagas disponíveis para a balsa da tarde. Como tínhamos que ir e voltar no mesmo dia, não teríamos tempo suficiente, além dos valores das balsas serem salgados.
O trajeto custa 170 dólares (85 reais cada trecho).
Então fica a sugestão, se você realmente quiser ir a Macau, compre os tickets uns dias antes, principalmente se for ano novo.
Como não deu certo a ida à Macau, decidimos ir conhecer o Man Mo Temple, que fica nas redondezas do bairro Soho.
O templo estava super cheio porque fica na parte central da cidade e é bem diferente de todos os templos que a gente tinha visto.
Não precisa pagar pra entrar e, assim que entramos, já sentimos a fumaça dos incensos queimando nossos olhos.
O lugar era fechado e abafado. Os exaustores não davam conta de toda a fumaça. Mas o templo era muito legal, diferente e bonito. Indico bastante!
Quando saímos, procuramos rapidamente na internet um shopping de eletrônicos chamado Computer Center. Para nossa sorte, era ao lado da estação de metrô pertinho do hotel.
O shopping tinha tudo de eletrônicos, com preços razoáveis.
Voltamos ao hotel, pegamos nossas malas e seguimos ao aeroporto para iniciar a segunda parte da viagem: Filipinas.