terça-feira, 1 de maio de 2018

PEQUIM

BEIJING - PEQUIM

AVIAO:         Xi'an - Pequim: R$ 198,91
HOTEIS:      Beijing Feelinn Hostel R$ 65,00 (2 noites)
TRANSFER MURALHAS DA CHINA: R$ 75,00 com Peter (whatsapp: +86 137 1797 2800)

Ps: valores por pessoa

Dia 1

Chegamos na estação de trem perto das 6 da manhã e, de metrô, seguimos para o hostel.
No caminho encontramos uma senhora com um carrinho de comida com várias pessoas ao redor.
Ela fazia um tipo de crepe com ovo, alho poró, coentro, shoyu, pimenta e uma espécie de bolacha cracker dentro por 10 yuans (5 reais) delicioso!!

Chegamos no hostel Beijing Feelinn Hostel (https://www.booking.com/hotel/cn/f-e-e-l-inn.pt-br.html) e na hora levamos um susto. Um lugar sujo com aparência de velho e a atendente não falava inglês. Ela chamou outra guria que estava dormindo para falar com a gente, que chegou num mau humor indescritível, recebeu o dinheiro, entregou as chaves e voltou a dormir.
Eu e o Arthur ficamos num quarto de casal, mas as camas eram  de solteiro e separadas, com os lençóis sujos e quarto imundo! O banheiro também era nojento, com um chuveiro que jogava água em cima do bacio e deixava tudo molhado! 
Mas o pior ficou para os nossos outros 4 amigos. Eles estavam num quarto com banheiro compartilhado e só tinha esse único banheiro (ainda mais sujo e pior que o nosso) para dividir entre vários quartos. Impossível!
Foram pedir pra trocar, mas a guria que nos atendeu em inglês já tinha ido dormir. Tivemos que  ir buscar ela no quarto e deu o maior rolo, mas depois de muita briga, aceitaram trocar para dois quartos com banheiro privado, pagando um valor a mais.



Saímos do hostel para conhecer o Mausoléu de Mao Tse Tung e a Cidade Proibida, fácil de chegar usando o metro que custa em torno de 3 a 4 yuans dependendo o trajeto.
O Mausoléu estava fechado por conta do ano novo chinês, então caminhamos até a Cidade Proibida.
Pagamos o valor de 50 yuans (25 reais). Quando entramos senti que estava dentro do filme “O Último Imperador”. O lugar é lindo (lotado, claro), muito bem cuidado, preservado e enooooorme! Precisaria de um dia inteiro para conhecer todos os seus cantos, mas como estávamos todos congelando, acabamos indo mais rápido do que gostaríamos.
Conhecemos quase tudo, mas ficou um gostinho de quero mais. Algumas barraquinhas lá dentro vendem café solúvel em copos por 10 yuans. Vale a pena!










Saímos pelo portão onde há uma colina e o parque Jingshan ao fundo. Essa colina foi feita com a terra das escavações da Cidade Proibida.
Para entrar nesse parque tem um custo de apenas 2 yuans e após uns 10 minutos de subida, nos deparamos com uma vista espetacular da Cidade Proibida e seus inúmeros telhados. Para o outro lado ainda tem a vista de toda a cidade se estiver com um dia sem muitas nuvens.
Não deixe de ir.




Descemos para procurar um restaurante onde poderíamos comer o famoso Hot Pot.
Entramos num parque chamado Beihai (15 yuans). Cruzamos por dentro dele até o metrô.
É um parque lindíssimo, com uma pequena Pagoda e uma ilha no meio (pagar a parte), lagos, flores, muito legal!  Vale a pena!




Pegamos o metro na saída do parque e fomos conhecer o restaurante Haidilao que nos indicaram para comer um bom Hot Pot.
O restaurante fica no oitavo andar de um shopping e realmente é muito bom. A noite disseram que tem filas imensas, mas chegamos por volta das 5 da tarde, então logo nos sentamos.
O Hot Pot é um prato que se monta. Você pode escolher de 1 a 4 tipos de caldos, colocados no centro da mesa. Depois são escolhidos os acompanhamentos separados para ir colocando dentro desses caldos para cozinhar.
Pedimos 4 tipos diferentes de molhos e os melhores foram os caldos de tomate e de cogumelos.
Para acompanhar, pedimos carne, cogumelos, massa feita na hora (o cara vai na mesa fazer malabarismos) e macarrão shiratake (Kojaki). Estávamos em 6 pessoas e a conta deu 258 yuans (129 reais) para todos juntos! Além disso ele ainda tem um buffet com saladinhas que é livre! Ótimo! Valeu a pena e indico muito.



Nesse dia eu e o Arthur decidimos ir assistir à Ópera de Pequim no Teatro Lyuan, que fica dentro do Qianmen Jianguo Hotel.
Um espetáculo simples de 1 hora com um preço justo de 100 yuans (50 reais). Na hora de comprar o ingresso, na bilheteria do hotel, até tentaram nos cobrar uns 500 yuans, mas como a gente já tinha visto o valor na internet eles baixaram o valor e não questionaram.
O legal de ter ido assistir é que eu realmente não imaginava como eram as Óperas. São teatrinhos, que parecem novelas de antigamente, contando/cantando e encenando histórias reais e/ou mitológicas. Além disso, descobri que eles fazem aquela voz aguda de propósito, puramente por estilo! Um pouco irritante, mas adorei conhecer um pouco mais dessa parte da cultura Chinesa.





Nossos amigos foram para a Bar Street, uma rua com diversos bares. Falaram que é muito legal, mas como foram cedo não tinha muita gente ainda nos bares.

Dia 2

Acordamos cedo, e as 7 da manhã, o motorista que contratamos para nos levar até a Muralha da China, já estava nos esperando no saguão do hotel.
O nome dele era Peter, um chinês simpático com um bom inglês, que contratamos por e-mail e foi super fácil de organizar.
Combinamos o pagamento de 900 yuans por 8 horas de passeio e 70 yuans por cada hora extra.
Ele nos levou até o portão Jinshanling, onde quase congelamos!
Estava uma temperatura de -11 graus!! Eu estava vestindo 1 blusa, 2 térmicas, 2 de lã e o casaco, além das 2 calças, touca, luvas, 2 meias, e ainda assim tremia e sofria com os dedos dos pés e nariz congelados! 
Quase desistimos do nosso objetivo, mas a temperatura subiu junto com o sol e conseguimos continuar.
Nosso objetivo era entrar pelo portão principal de Jinshanling e sair no portão leste. Uma caminhada de aproximadamente 4 horas por cima da Muralha.
Foram 4 horas de paisagens de tirar o fôlego, de histórias fabulosas, de subidas, descidas, escadas íngremes e o melhor, ninguém além da gente aproveitando tudo isso! Sim! Ninguém na Muralha!!
Foi maravilhoso!! Indico muito mesmo, mas para quem não tem problemas nos joelhos, porque eles sofreram um bocado.
Realmente, não deixe de fazer esse passeio.
Fotos, fotos e mais fotos, registrei tudo desse sonho realizado!



Foto de Matheus Huebl








Foto de Matheus Huebl
 
Foto de Matheus Huebl
 


Foto de Matheus Huebl


Na saída, o Peter estava lá nos esperando com um baita sorriso e muita empolgação, como se estivesse o tempo todo junto com a gente na caminhada.



Na volta pedimos para ele nos deixar no Walmart para comprarmos lembrancinhas e comida.
Lá tem muitas comidas e coisas diferentes. Um aquário cheio de peixes, lagostas e vieiras para levar vivas, vários tipos de ovos, diversas algas e claro, muitas carnes estranhas.
Deixamos as compras no hostel e saímos para almoçar/jantar.








Procuramos pelo Pato de Pequim, mas os restaurantes no calçadão perto do hostel estavam bem caros, entre 270 a 290 yuans para no máximo 2 pessoas.
Desistimos e procuramos outro lugar.
Achamos um restaurante frequentado somente pelos locais.
Os preços ainda estavam salgados, mas a fome falou mais alto.
Pedimos o Pato de Pequim para dividir entre os 6 e eu e o Arthur pedimos ainda um porco no molho shoyu, mas nem vou falar o nome ou preços porque não indico nem passar perto!

Dia 3

Após deixar as malas no lobby, saímos para conhecer o Lama Temple (50 yuans = 25 reais). Pegamos o metrô e descemos na estação anterior à correta porque a estação do templo estava fechada, devido ao ano novo.
Chegando lá e nos assustamos com a multidão de chineses indo na mesma direção e formando uma fila gigantesca que dava voltas no quarteirão.
Decidimos encarar a fila até para ver o que eles fazem no ano novo deles. Conhecer a tradição.
A fila mesmo sendo enooooorme, era super organizada, sem grandes atropelos e andava rápido. Ficamos uns 40 minutos na fila para entrar, com todos os chineses tirando várias fotos da gente.
Lá dentro estava super lotado, mas deu para aproveitar um pouco a beleza do lugar. E por conta daquela loucura toda, acabamos ficando pouco tempo.










Perto do Lama Temple fica o Confucious Temple (25 yuans = 12,50 reais). Estava praticamente vazio.
O templo tem um jardim lindo e alguns mini museus dentro, que vão explicando sua história.
Depois de ficar por ali caminhando e conhecendo o lugar, saímos para ver o que acontecia no Ditan Parque, que era quase ao lado.









Nesse parque tinha uma multidão de pessoas (sem brincadeira) e tinha que pagar o valor de 10 yuans (5 reais) para entrar.
Ficamos com bastante receio por conta da quantidade de pessoas, mas entramos para conhecer a loucura e porque ouvimos muita música vindo lá de dentro.
Lá dentro tinha apresentações de dança, feiras de artesanato e de comida, além de um mini parque de diversões.
Mas, quase todo o parque estava simplesmente intransitável e por isso perdemos bastante tempo para conhecer só metade do lugar.







Perto das 4 da tarde, voltamos ao hostel de metrô (lotado), pegamos nossas malas e seguimos para o aeroporto.
Para ir ao aeroporto pegamos o metrô até a estação Dongzhimen e pegamos um trem  da "Linha do Aeroporto Express" por 25 yuans.
Voamos de Air China com bastante turbulência e alguns dumplings.

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