sábado, 9 de setembro de 2017

CAPE TOWN

AVIAO: R$ 269,55 Kulula (Johannesburgo p/ CT)
HOTEIS: Cape Town (Airbnb) R$ 325,67 (4 noites)
CARRO: R$ 101,79 (4 dias)
Ps: valores por pessoa

Chegamos em Cape Town a noite e alugamos o carro com a first, o carro econômico era um Go da Datsun, terrível, pequeno, puxando para esquerda e com um único ponto positivo: muuuito econômico. Fomos até o apto que alugamos pelo Airbnb, em Green Point. Estacionamos na rua lateral e fomos descobrir onde a dona tinha nos deixado a chave escondida, as intruções eram quase uma mapa do tesouro.
Era uma kitnet bem grande com uma cama de casal e um sofá cama, largamos nossas coisas e saímos atrás de um restaurante, mas nada nas redondezas estava aberto. Achamos um mercadinho árabe e compramos umas pizzas individuais por 30 rands e outras coisas para o café da manhã como pães e ovos.

Go Datsun azul calcinha
Acordamos, preparamos ovos com pães e saímos caminhando em direção ao water front, que indo direto de nossa "casa" seria em torno de 20 minutos, mas como fomos costeando a beira do mar e conhecendo o local, levamos 1 hora até lá. 
Passamos por dentro do shopping Victoria & Alfred Water Front e saímos do outro lado, onde tinha um pequeno parque de diversões, um atracadouro para pequenas embarcações e várias lojinhas. Fomos caminhando entre as diversas coisas que avistamos e chegamos na pontezinha que estava girando para um barco passar. Depois que ela voltou para o lugar fomos ao museu do Robben Island, que decidimos visitar no dia seguinte, pagamos 320 rands (80 reais).
Caminho à Beira Mar

Water Front

Victoria & Alfred Water Front
Molduras com a Table Mountain de fundo 

Ponte Móvel Giratória
Voltamos pela ponte e viramos a esquerda, ali encontramos um food market de comidas diferentes e deliciosas, e atrás do food market tem um galpão amarelo com uma feira de artesanatos, mas tudo absurdamente caro, afinal  esse Waterfront é o local mais conhecido e visitado pelos turistas.
De volta para a casa direto levamos 20 minutos, comemos as sobras das pizzas do dia anterior, pegamos o carro e fomos conhecer as praias do outro lado, Clifton Beach e Camps Bay Beach.
Em Camps Bay Beach paramos e fomos até a praia, uma água linda e transparente, logo vimos uma piscina de água natural que fizeram com uma barreira de pedras. Na praia dá para ver as montanhas que chamam de "Doze Apóstolos".
Voltamos pela rua principal, com lojas, restaurantes finos e várias pessoas caminhando por todos os lados. 
Um Rasta nos parou e começou a tentar nos vender umas pinturas, o nome dele era Otun, e as pinturas eram lindas, mas com um preço alto, uma tela grande era 300 rands (75 reais)! Negociamos bem e acabei saindo com uma tela grande e uma pequena por 150 rands (37 reais)! Adorei! Um ótimo local para comprar pinturas, mas tem que gastar algum tempo pra negociar. 

Clifton Beach 
Camps Bay Beach


Camps Bay com os doze Apóstolos ao fundo
Saímos dali e fomos para a Table Mountain, que é considerada uma das novas 7 maravilhas do mundo. Tudo na cidade é super bem sinalizado e não tivemos grandes problemas para achar o local, nem GPS precisamos direito. 
Chegando lá, tivemos a decepção de saber que estava fechada no dia por causa do forte vento, que estava bem forte mesmo.
Olhamos alguma outra coisa para fazer e descobrimos o Signal Hill que fica logo em frente. Fomos até lá e vimos um morro maravilhoso com uma vista linda, mas um vento de doer os ossos. 
Passeamos um pouco lá em cima e decidimos ficar lá para ver o pôr do sol, mas só depois de 3 horas... Ficamos mas quase morremos congelados, com fome, com sede. 
Perto das 6 das tarde muitas pessoas começaram a chegar com cestas de picnic, vinhos, cervejas, bolos, cobertas e etc, percebemos que fomos despreparados, mas valeu a pena mesmo assim, estava lindo.
Assim que o sol se pôs saímos correndo pro carro, ainda bem, porque pela quantidade de carros estacionados ia ser muito difícil sair depois. 

Almoço com um visual maravilhoso! 
Moldura com a Table Mountain


À espera do pôr do sol

Diversos picnics

Lindo!
Fomos para o apto e o Arthur fez um "carreteiro", com frango, arroz e lentilha em lata que compramos no mercado, além de alguns vegetais. Jantamos muito bem e nos arrumamos para sair.
A Rê tinha pegado algumas dicas de bares e fomos conhecer o TjinTjin que fica na Long Street (rua com diversos bares). Chamamos o Uber que deu 30 rands (7 reais) até lá. Subimos uma escadaria e chegamos num bar em um terraço aberto com pessoas "overdressed" vestidas mto fomalmente, não era bem o estilo que a gente estava procurando no momento. 
Saímos e fomos caminhando pela rua procurando um bar chamado Beer House (http://www.beerhouse.co.za/) que o Arthur tinha lido sobre. A rua estava escura com muita gente "estranha" nela, mas foi tranquila a caminhada, chegamos lá e o lugar era super legal e tranquilo com pessoas super animadas. Estava bem cheio e com poucos lugares para sentar, achamos uma mesa que tinha um espacinho e pedimos para compartilhar, depois descobrimos que eram brasileiros. O chopp artesanal era em torno de 40 rands (10 reais ) muito bom e com 99 toneiras de chopps de diversos estilos (locais e importados), alem de mais uma enorme variedade de cervejas engarrafadas. Na volta, perto da uma da manhã, chamamos o Uber novamente por 40 rands (10 reais).

Beer House
As 9 da manhã estávamos em frente a loja de bebidas ao lado do mercado na Main Road para comprar as bebidas para levar para o brasil, os preços valem bastante a pena, Os vinhos da África do Sul são famosos e não podíamos voltar sem pelo menos um deles. Compramos o "The Chocolate Block"  por 190 rands (48 reais), amarula por 160 rands (40 reais), e algumas cervejas para tomar a noite. O Chivas 18 anos estava 819 rands (210 reais). Pelos nossos cálculos os preços estavam melhores que do Freeshop para a maioria das coisas e para outras estavam semelhantes. 
Seguimos para o Greenmarket que é uma feira de rua no centro da cidade, bem perto da Long Street, onde vendem várias coisas tradicionais da África.
Em todas as tendas eles jogam os preços das coisas lá em cima e depois conseguíamos tudo por quase a metade do preço, girafa de pedra grande 150 rands e pequena por 100 rands (38 reais e 25 reais), rinoceronte pequeno 40 rands (10 reais), trilho de mesa 150 rands (38 reais), entre outras coisas. 
Depois de várias sacolas, decidimos ir em um lugar que vimos de longe, se chama "African Crafts Market", lá era tudo muuuuito mais barato que na feira, as girafas em madeira que achávamos que seriam caras, negociamos 3 girafas grandes por 160 rands (40 reais as 3!) e uma manada de elefante em madeira por 100 rands (25 reais), aquele lugar foi um achado, é como se a feira principal comprasse as coisas ali para revender. 

Máscaras

Pinturas

Pedras
Os estacionamentos na rua são cobrados por uma espécie de flanelinha, mas parecia regulamentado, tivemos que pagar 15 rands por hora, mas eles não tem controle nenhum de quanto tempo ficamos ali.
Fomos até o apto para deixar as compras e seguimos novamente para o Waterfront para almoçar no food market, escolhemos comida Thai, pedi um Pad Thai de frango por 65 rands (17 reais) e o Arthur um Chow Mein também de frango por 60 rands (15 reais) e a Rê pediu o mesmo mas de tofu por 55 rands (14 reais), tudo muito bom, mas o Pad Thai estava divino! 
Depois fomos para o portão de embarque do barco que leva até a Roben Island. Chegando lá caminhamos em direção a prisão quando percebemos que tinha que entrar no ônibus para fazer o tour. 
A primeira parte do tour é dentro do ônibus com um guia (com um ótimo inglês) que explica cada detalhe das construções da ilha e ainda algumas histórias que aconteceram por ali, na segunda parte caminhamos por dentro da cadeia, mas assim que chegamos nessa parte só nos largaram e ficamos sem entender para onde deveríamos ir, seguimos com um grupo que já tinha começado o tour antes, com um guia travado e com um inglês falado quase em dialeto, difícil de entender. 
No pavilhão B na cela 4 do lado direito, ficava a cela de Nelson Mandela, onde ele ficou por 18 anos. 
De volta dentro do barco conseguimos ver um pôr do sol lindo! 
O passeio de maneira geral é legal, mas nada impressionante.

Igrejinhas na Roben Island onde ainda acontecem diversos casamentos




Cela onde Nelson Mandela ficou preso
  
Horta do Nelson Mandela

Presos políticos de Robin Island
Pôr do Sol
Passamos no mercado para comprar comidas para levar no passeio do dia seguinte, arroz frango, salada, pão doce e mini pasteis, que eles chamam de outra coisa. Sempre compramos comidas em mercado para levar nos passeios, assim conseguimos economizar bastante.
De volta ao apto jantamos as sobras do dia anterior, tomamos umas cervejas e Amarula, mas logo dormimos.
Acordamos e as 8 já estávamos a caminho do passeio do dia costeando as praias, passamos por Clifton Beach, Camps Beach, Hout Bay Road (caminho lindo), Chapmans Peak, onde pagamos um pedágio de 42 rands (10,50 reais), até chegar na entrada da Reserva Natural da Table Mountain que possui uma taxa de 135 rands por pessoa (34 reais). 
Todo o trajeto com paisagens de tirar o fôlego, paramos diversas vezes para babar e tirar fotos. 








Entramos no parque e seguimos no caminho até a base do farol do Cape Point, ali tem lojinhas, restaurantes e banheiros. Até o farol tem uma subida de uns 30 minutos que pode ser feita de funicular por 70 rands (18 reais) ou a pé. Seguimos a pé. 
Lá de cima tem uma vista maravilhosa e descendo um pouco indo para o lado direito tem uma trilha escondidinha de mais uns 20 minutos com poucas subidas e descidas. Essa trilha leva até bem pertinho do farol e tem uma outra visão de todo o local, além de estar quase vazio ali, ótimo!!







Na descida percebemos como foi bom ter chegado lá bem cedinho, porque estava lotado de ônibus, carros e pessoas e ainda vimos alguns babuínos. 
Um pouco antes de chegar no farol tem a entrada para o Cabo da Boa Esperança que é somente uma placa com pessoas se estapeando para tirar fotos. Para chegar lá passamos por pequenas praias de água cristalina, e foi na frente de uma delas que paramos para almoçar, dentro do carro mesmo montamos nosso picnic. 


Cape of Good Hope
Na volta passamos por Bolders Beach, onde ficam as colônias de Pinguins. Para entrar tem que pagar 70 rands (18 reais) que dá direito ao acesso a praia e aos pinguins. Vimos de longe que estava lotado de gente perto dos pinguins. Decidimos não pagar, e por sorte descobrimos um caminho por trás do parque, um deck de madeira bem estruturado, onde seguimos caminhando e vimos diversos pinguins bem de pertinho, tão perto que conseguiríamos até tocar nele se quiséssemos.

Caminho para os Pinguins

Pinguim

Fazendo poses
Voltamos para tentar subir a Table Mountain de novo, que dessa vez estava sem vento nenhum e conseguimos! 
Como compramos os ingressos pela internet não tinha fila nenhuma (tinha bastante fila para comprar na hora) e subimos direto, caso não tivéssemos conseguido subir a montanha eles nos reembolsariam.
Pegamos o bondinho que sobe super rápido, girando até lá em cima da Table Mountain e, claro, mais cenários espetaculares nos aguardavam, da cidade inteira, do mar, dos 12 apóstolos.
Passeamos bastante lá por cima e ficamos até o pôr do sol, o último visto na África, sentimento de despedida, tristeza e alegria ao mesmo tempo. 





Diversas montanhas de pedrinhas

Primo de um Preá

Vista de cima da Table Mountain

Último pôr do sol

Quando descemos, logo depois do sol se pôr, encomendamos uma pizza pela internet e fomos buscar na Domino`s, 2 grandes por 130 rands (33 reais), mas não eram tao grandes. 
Jantamos e descansamos um pouco para depois aproveitar a ultima noite em CT. 
As 11 da noite estávamos saindo para um bar chamado Durbliner, também na Long Street, mas não estava muito movimentado e com algumas pessoas bizarras. 
Saímos para procurar outro bar e enquanto passávamos por outros lugares estranhos com gente dançando esquisito, todo mundo ficava nos encarando. Um cara se aproximou e perguntou se o Arthur queria cocaína ou outras drogas. 
Tremi de medo, mas estava ouvindo uma música boa e seguimos andando, quando encontramos um bar chamado Capello. Gente animada, dançando ao som de uma música com instrumentos locais, cerveja com preços honestos... chopp castle de 500ml por 40 rands (10 reais). 
Ali sentados, conversando, tomando um bom chopp e com uma música ao vivo de encher os ouvidos, ficamos aproveitando a última noite, conversando com alguns locais super simpáticos, vendo também alguns turistas se esbaldando na pista de dança todos desengonçados. 
Descobrimos que aquela banda toca normalmente aos domingos nesse bar, principalmente perto do fim do mês, que é quando o pessoal recebe o pagamento. 
Saímos de lá perto das duas da manhã quando já estavam varrendo o chão. Pegamos um táxi que primeiro nos pediu 50 Rands, mas fechamos em 40 Rands até o apto. 
Arrumando as malas para a viagem de volta, empacotando bem todas as bebidas e fechando com Plastic Film, envolvendo tudo com papelões, roupas e chinelos, no meio disso tudo o Arthur achou dinheiro guardado, pronto estávamos "ricos" de novo!
Malas prontas

Decidimos ir almoçar em Camps Beach e tentar achar o rasta que vende quadros, afinal tínhamos dinheiro novamente... 
Almoçamos no Ocean Basket que fica na principal, pedi um prato de peixe grelhado com camarão e arroz por 99 rands (25 reais) a Rê e o Arthur pediram fish and chips por 54 rands (13 reais). 
De lá já avistamos o Rasta, oba! Antes de ir no Rasta, fomos comprar água e um sorvete, na volta encontramos ele e começamos a ver os quadros novamente e negociar.
No fim fechamos 4 quadros por 250 rands (62 reais)!

Quadros comprados com o Rasta

Depois de devolver o carro, voltamos para o ponto de partida, aeroporto, casa, aí vamos nós!!

Dicas: comprar no African Crafts Market e pechinchar 
Quadros comprar em Camps Beach na rua

Calendário da Viagem